Fibroglobal garante que todos os trabalhos de reposição da rede estão concluídos
Foram afetados 32 dos 42 concelhos em que a Fibroglobal tem a sua rede implantada na zona centro. Custo de reconstrução total estimado é superior a 1,5 milhões de euros.
A Fibroglobal afirmou esta terça-feira que todos os trabalhos de reposição da rede afetada pelos incêndios estão finalizados, num investimento superior a 1,5 milhões de euros, não existindo “quaisquer situações de indisponibilidade de serviço”.
Em comunicado, a empresa admite que “os incêndios tiveram de facto um impacto significativo na rede da Fibroglobal, uma vez que foram afetados 32 dos 42 concelhos em que a Fibroglobal tem a sua rede implantada na zona centro, com mais de 620 quilómetros de traçados de fibra ótica afetados e com um custo de reconstrução total estimado superior a 1,5 milhões de euros”.
Em causa estão as afirmações do presidente executivo da Nos, Miguel Almeida, ao Expresso, que apontou a existência de “uma fraude com a qual os governos e a Anacom [Autoridade Nacional de Comunicações] têm pactuado”, referindo-se à Fibrogal, uma empresa alegadamente associada à operadora de telecomunicações Altice.
“Grande parte destes locais é servida pela rede da Fibroglobal, que foi paga com dinheiros públicos e está a ser usada de forma privada, o que constitui uma fraude”, disse Miguel Almeida na entrevista, referindo estarem em causa clientes cujos serviços estavam assentes da rede de cobre do incumbente (PT). Miguel Almeida criticou ainda a falta de concorrência no setor, afirmando que é utilizada “uma rede que foi paga por dinheiros públicos”. Declarações que desencadearam uma resposta imediata por parte da Altice que, por seu turno, acusou a Nosde “ataque grave e gratuito ao Governo e ao regulador”.
Hoje, em comunicado, a Fibroglobal rejeita estas acusações, referindo que está aberta a outros operadores, exemplificando o caso da Nos e da Oni – além da Meo -, que são clientes desde 2016.
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