Bolsas recuperam. Facebook puxa por Wall Street

O anúncio de que os Estados Unidos estão a negociar com a China fez Wall Street respirar de alívio. Depois de uma sessão turbulenta, as bolsas norte-americanas estão a recuperar.

Depois do conselheiro económico de Donald Trump ter garantido que os Estados Unidos estão a negociar com a China e não a entrar numa guerra comercial, Wall Street está a recuperar o fôlego. No início da penúltima sessão da semana, os principais índices estão a negociar no verde, puxados pela tecnológicas Facebook, Alphabet e Amazon.

O índice de referência S&P 500 arrancou a sessão valorizar 0,53% para 2.658,58 pontos. A tendência positiva alargou-se ainda ao Nasdaq e ao Dow Jones. O tecnológico está a crescer 0,77% para 7.096,47 pontos e o industrial está a valorizar 0,48% para 24.380,15 pontos.

A China anunciou, esta quarta-feira, que vai impor tarifas de 25% em 106 bens norte-americanos em retaliação tarifas aduaneiras lançadas por Donald Trump. A medida deverá atingir 50 mil milhões de dólares de importações norte-americanas e terá como principais alvos as industrias automóvel, da aviação, química e da soja. A notícia caiu como uma bomba em Wall Street, atirando os índices para mínimos do ano.

O anúncio de Larry Kudlow, conselheiro económico do Presidente norte-americano, de que os Estados Unidos estão a negociar com a China acabou, contudo, por animar os investidores, tendo a sessão desta quarta-feira fechado mesmo no verde.

Na abertura da sessão desta quinta-feira, esta tendência positiva mantém-se com as tecnológicas a liderarem os ganhos. Os títulos do Amazon estão a valorizar 1,95% para 1 438,13 dólares, os da Alphabet a subir 1,16% para 1 041,65 dólares e os da Netflix estão a crescer 1,15% para 292,26 dólares.

Também as ações da Facebook estão a negociar em terreno positivo, valorizando 3,24% para 160,13 dólares. Isto no dia em que Mark Zuckerberg garantiu que o escândalo que envolve o uso indevido de dados dos utilizadores da rede social em causa pela Cambridge Analytica não tem tido um impacto significativo nem na utilização da plataforma, nem nas vendas publicitárias.

A revelação do uso indevido dos dados de mais de 50 milhões de utilizadores desta rede social pela Cambridge Analytica tem colocado o Facebook na mira dos críticos e dos reguladores. Segundo uma estimativa da plataforma divulgada esta quinta-feira, mais de 60 mil dos utilizadores afetados foram portugueses.

Quanto às ações da Boeing — principal exportadora norte-americana para a China — quinta-feira está a ser dia de recuperação. Os títulos estão valorizar 1,3% para 330,89 dólares, depois de terem sofrido uma grande queda, esta quarta-feira.

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