5 coisas que vão marcar o dia

O Parlamento recebe o ministro da Cultura, o Banco de Portugal e discute a fidelização dos contratos de telecomunicações. E Centeno apresenta o Programa de Estabilidade aos parceiros sociais.

A uma semana de ter de apresentar o documento no Parlamento, Mário Centeno vai à Concertação Social para apresentar o Programa de Estabilidade 2018-2021 que deverá conter uma meta para o défice de 0,7% em 2018. Já para 2019, o Executivo está a apontar para um défice de apenas 0,2%. Na Assembleia da República há três momentos altos: o ministro da Cultura vai esclarecer a polémica do financiamento, o Banco de Portugal dará a sua opinião sobre a Euribor negativa e o BE e o PAN apresentam propostas para diminuir o período de fidelização nos contratos de telecomunicações.

Centeno apresenta Programa de Estabilidade 2018-2021 aos parceiros sociais

O ministro das Finanças, Mário Centeno, junta-se ao ministro do Trabalho e Segurança Social, Vieira da Silva, na reunião plenária da Comissão Permanente da Concertação Social para apresentar o Programa de Estabilidade 2018-2021 a poucos dias de o ter de apresentar na Assembleia da República. Como o ECO avançou esta quinta-feira, o Governo prepara-se para rever em baixa o défice de 2018 de 1,1% fixados no OE2018 para 0,7%, depois de o INE ter anunciado que o défice caiu para 0,9% em 2017. E quer chegar ao fim da legislatura com um défice de quase zero.

Ministro da Cultura esclarece polémica no Parlamento

É o assunto da semana: o “subfinanciamento” estatal na área das artes e da cultura. O ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, foi chamado à Assembleia da República para esclarecer os deputados sobre o novo modelo de financiamento das entidades culturais que mereceu críticas do setor. O debate marcado pelo CDS tem como tema os “problemas na área da cultura”. Esta quinta-feira António Costa anunciou um aumento de 2,2 milhões de euros para este financiamento e referiu que serão abrangidas pelos apoios mais 43 entidades.

 

 

Euribor negativa? Banco de Portugal pronuncia-se no Parlamento

A pedido do PSD, o Banco de Portugal voltará ao Parlamento para se pronunciar sobre a criação de um desconto de juros que possa ser usado quando as taxas voltarem a subir. A audição acontece depois de o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda terem chegado a acordo numa proposta que visa obrigar os bancos a refletirem integralmente as taxas Euribor negativas nos empréstimos à habitação. A vice-presidente do BdP, Elisa Ferreira, e a diretora do Departamento de Supervisão Comportamental, Lúcia Leitão, vão representar o banco central no dia em que Carlos Costa recebe o homólogo espanhol, Luis Linde.

Período de fidelização nos contratos das telecomunicações mais curto?

O BE e o PAN vão apresentar propostas de alteração à lei das comunicações eletrónicas para reduzir os prazos máximos de fidelização dos serviços de telecomunicações dos atuais 24 meses para 12 no caso do Bloco e seis meses no caso do PAN. O PS, em nome de um amplo consenso político, defende que todos os diplomas para limitar os contratos de fidelização de clientes de telecomunicações baixem diretamente a especialidade sem votação na generalidade. As operadoras, por seu lado, estão contra qualquer alteração. Dizem que as fidelizações “favorecem os clientes”.

Sonae Indústria explica resultados de um “ano triste”

A Sonae Indústria vai explicar as contas do ano passado. A empresa fundada por Belmiro de Azevedo voltou a registar lucros. Fechou o ano com um resultado líquido de 15,3 milhões de euros, um crescimento de 38,7% face ao exercício anterior que, ainda assim, ficou aquém do estimado pelos analistas do CaixaBI. Foi um ano positivo nos principais negócios, num “ano em que vivemos dois eventos marcantes que deixaram tristeza nas nossas mentes e corações: o falecimento de Belmiro de Azevedo, meu pai e fundador da Sonae Indústria; e a lamentável tragédia ocorrida em duas das nossas fábricas, em Portugal, devido aos incêndios florestais”, diz Paulo Azevedo.

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