Créditos tóxicos do Novo Banco poderão ir para plataforma do malparado
Créditos tóxicos do Novo Banco poderão ser transferidos para a plataforma do malparado. Fundo de Resolução vai ter poder de decisão sobre isso, através do mecanismo de capitalização contingente.
Os créditos tóxicos do Novo Banco poderão ser transferidos para a plataforma do malparado, sendo a própria entidade a propor quais os créditos a serem integrados, de acordo com o Jornal de Negócios (acesso condicionado). Desta forma, o Fundo de Resolução vai poder funcionar como recurso para cobrir eventuais perdas em vendas ou reestruturações que possam vir a ser acordadas no malparado.
Incluídos nesta medida estão os créditos protegidos pelo mecanismo de capital contingente, que podem ditar injeções pelo Fundo de Resolução. “A carteira de ativos problemáticos é hoje de 5,4 mil milhões“, disse António Ramalho em dezembro do ano passado, em declarações ao Negócios e à Antena 1.
Uma vez que a gestão destes créditos é feita de acordo com as normas internas do Novo Banco, a entidade pode decidir se faz sentido integrá-los na Plataforma de Negociação Integrada de Créditos Bancários (PNCB), a mesma onde estão incluídos a Caixa Geral de Depósitos e o Banco Comercial Português, e onde entram créditos que sejam comuns a pelo menos dois dos três bancos.
Desta forma, vai ser possível ao Fundo de Resolução abarcar estas propostas, uma vez que, sendo este uma entidade financiada pelas contribuições dos bancos, “deverá sempre pronunciar-se sobre as transações em torno dos ativos cobertos pelo mecanismo do Novo Banco”, explica o Negócios. Assim, o Fundo de Resolução pode entrar com 3,89 mil milhões de euros para cobrir eventuais perdas naqueles ativos, caso haja deterioração dos rácios do Novo Banco ou uma desvalorização do valor dos ativos.
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