Empresários portugueses confiantes no futuro dos seus negócios
Um estudo da Zaask concluiu que os empresários portugueses estão confiantes quanto à evolução dos seus negócios, aconselhando a criação dos mesmos nos seus distritos.
Parece que o futuro das empresas nacionais é risonho. De acordo com um estudo, os empresários portugueses mostram-se otimistas quanto à evolução dos seus negócios, aconselhando mesmo a criação de novas empresas no distrito onde operam. Ao longo do ano passado, 45% dos empresários inquiridos aumentaram as suas receitas.
As conclusões são do estudo da plataforma online Zaask, que inquiriu mais de 2.500 microempresas de todo o país, e entre um e dez dos seus funcionários. Comparando com o estudo anterior, este mostrou que a “situação financeira das empresas melhorou ligeiramente, acompanhada por uma evolução da situações económica nacional”, lê-se nos resultados do Estudo Nacional de Competitividade Regional.
Nesta terceira edição, relativa ao passado, 61% dos empresários portugueses classificou essa situação financeira como “razoável”, um valor superior ao verificado em 2016 (59%). As empresas dos distritos de Beja, Bragança e Coimbra são aquelas que avaliaram a sua situação financeira de forma mais negativa.
Comparando com Espanha, o número de empresas em situação classificada como “má” ou “muito má” (38%) é superior ao registado em Portugal (23%). Em termos de receitas, 45% dos inquiridos destacou uma maior evolução das mesmas no ano passado, representando um crescimento de 25% face ao período homólogo.
Maioria aconselha criar negócio no próprio distrito
No que diz respeito à escolha da localização para criar uma nova empresa, 56% dos empresários aconselha o seu próprio distrito, embora essa percentagem tenha sido inferior à registada no estudo anterior. Por sua vez, questionados sobre o grau de dificuldade na criação de um negócio, apenas 18% considerou essa tarefa como “fácil” ou “muito fácil”, contrastando com os 38% que consideraram “difícil” ou “muito difícil”. Faro, Leiria e Lisboa são os distritos que registam uma melhor situação económica.
Relativamente a contratações, os inquiridos dizem continuar a sentir dificuldades em contratar funcionários: 17% considera “fácil” ou “muito fácil” contratar no seu distrito, um valor abaixo do registado em 2016 (21%). Lisboa, Portalegre, Aveiro e Porto foram os distritos considerados como mais fáceis para contratar, de acordo com as microempresas.
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