Wall Street abre no vermelho com aumento da tensão entre EUA e China
China respondeu e Trump aumentou o tom das ameaças, suscitando nova reação de Pequim. Wall Street não escapa a ondas de choque provocadas pela guerra comercial.
Os mercados norte-americanos continuam pressionados pelo clima de tensão entre Estados Unidos e China. Wall Street iniciou a sessão desta terça-feira em queda, depois de Donald Trump ter acenado com taxas alfandegárias suplementares sobre importações chinesas.
O índice de referência, o S&P500, iniciou a segunda sessão da semana a cair 0,95%, para 2.747,31 pontos. Já o tecnológico Nasdaq começou a sessão a perder 1,15%, para 7.657,94 pontos, enquanto o industrial Dow Jones desvalorizava 1,32%, para 24.656,84 pontos.
Na noite de segunda-feira, o Presidente norte-americano ameaçou impor taxas alfandegárias suplementares de 10% sobre importações chinesas no valor de 200 mil milhões de dólares, respondendo assim às represálias da China pelas tarifas que tinha imposto. Recorde-se que, na semana passada, Donald Trump apontou para tarifas alfandegárias de 25% sobre importações chinesas de 50 mil milhões de dólares, o que suscitou então resposta de Pequim.
Entretanto, a China denunciou “a chantagem” dos Estados Unidos e advertiu que tomará “contra-medidas enérgicas”. “Se os Estados Unidos perdem o bom senso e publicam uma lista [de produtos visados], a China ver-se-á na obrigação de adotar uma combinação de medidas quantitativas e qualitativas em forma de enérgicas represálias”, indicou o ministério chinês do Comércio, em comunicado citado pela Lusa.
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