CGD denuncia acordo de empresa e quer acabar com progressões obrigatórias
A administração do banco público terá entregue aos sindicatos uma nova proposta de acordo de empresa, onde não prevê diuturnidades nem promoções automáticas.
Diuturnidades e promoções automáticas. A Caixa Geral de Depósitos pretende acabar com estas duas categorias de regalias aos seus funcionários. A notícia é avançada pelo Jornal de Negócios, neste sábado, onde diz que o banco público denunciou ao acordo de empresa terá entregue uma nova proposta aos sindicatos, onde prevê acabar com as diuturnidades e promoções automáticas. O objetivo da CGD é que as novas condições entrem em efeito a partir de 2020.
Com a denúncia, terá seguido para os quatro grupos de sindicatos a nova proposta para negociação. Tem, agora, de ser trabalhado um entendimento comum para o desenho do novo acordo de empresa.
Em causa está o processo de negociações com as federações ou sindicatos alinhados com UGT, CGTP, independentes e ainda os sindicatos da Caixa.
Um dos objectivos da CGD será aliviar os encargos com os custos com pessoal, para além da redução de pessoal que já levou a cabo, explica o jornal. O banco público tem defendido que tem um custo salarial acima da concorrência, o que leva Paulo Macedo a dizer que está em desvantagem competitiva face aos concorrentes. Daí que pretenda mexer em aspectos para lá do vencimento base.
As promoções automáticas ocorrem por antiguidade, com a subida dos níveis em que os funcionários se encontram, sendo que a CGD também tem promoções obrigatórias por mérito. Já as diuturnidades são valores pagos por anos de serviço onde o banco liderado por Paulo Macedo também pretende mexer.
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