Fogo em Monchique volta a agravar-se. Operação é “muito complexa”
O incêndio que lavra em Monchique, no Algarve, voltou a agravar-se. A operação é agora "muito complexa", em resultado de várias projeções violentas.
O incêndio que pelo quarto dia lavra em Monchique, no Algarve, voltou a agravar-se durante esta segunda-feira e o quadro geral da operação é neste momento “muito complexo”, admitiu um responsável da Proteção civil.
“A situação infelizmente alterou-se, tínhamos uma situação mais favorável e registaram-se várias projeções, as quais tiveram um comportamento bastante violento”, assumiu o segundo comandante operacional distrital da Proteção Civil de Faro, Abel Gomes.
Segundo aquele responsável, os locais que oferecem maior preocupação são, neste momento, a zona da Fóia e o sítio da Cascalheira, ambos em Monchique, e a barragem de Odelouca, já no concelho de Silves.
Recorde-se que uma parte da estrada que liga Monchique ao Pico da Fóia, o ponto mais alto do Algarve, a cerca de oito quilómetros da vila, foi evacuada, esta segunda-feira, pelas autoridades devido à aproximação do fogo.
De acordo com o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Faro, há casas de primeira ou segunda habitação que foram, pelo menos, ‘lambidas’ pelo fogo, mas muitas delas terão condições de habitabilidade.
O fogo que pelo quarto dia lavra na serra de Monchique, que já se estendeu aos concelhos de Silves (também no distrito de Faro, no Algarve) e Odemira (distrito de Beja, Alentejo), obrigou à evacuação de várias localidades. O fogo rural já consumiu entre 15.000 e 20.000 hectares e de acordo com informações prestadas pelas autoridades ao início da tarde de hoje, o incêndio foi considerado dominado em 95% do seu perímetro.
O mais recente balanço da Proteção Civil revela que 44 pessoas ficaram feridas (24 feridos ligeiros), na sequência do incêndio ativo desde sexta-feira no concelho de Monchique.
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