Hoje nas notícias: Professores, ADSE e Fisco
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Mais salários ou mais colegas? Afinal, os funcionários públicos podem concretizar ambas as alternativas, se o Governo concordar com a redução dos descontos para a ADSE, proposta pelo Bloco de Esquerda. Esta quarta-feira fica ainda marcada pela mensagem enviada pelos professores ao Executivo: a recuperação do tempo de serviço não é negociável. Quanto ao Fisco, o novo plano estratégico deverá fazer soar os alarmes de cada vez que um português levanta mais do que 50 mil euros. E no setor automóvel, o gasóleo está a perder quota de mercado e tirar a carta de condução vai passar a ser sinónimo de saber usar um desfibrilhador.
Menos descontos para a ADSE podem fazer subir salários
Mariana Mortágua revelou, na terça-feira, que o Bloco de Esquerda defende uma “redução da contribuição para o ADSE” dos trabalhadores do Estado. A concretizar-se, esta medida pode, de facto, ser a chave para que o Governo consiga, já no próximo ano, conciliar o aumento do número de funcionários públicos com os aumentos salariais destes trabalhadores. O Bloco retoma, assim, uma proposta que tinha estado em cima da mesa, no âmbito do Orçamento do Estado para 2018 (e que acabou por cair), mas o Executivo de António Costa não esconde os receios quanto à sustentabilidade financeira da ADSE.
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Levantar mais de 50 mil euros pode dar alerta no fisco
No âmbito do novo Plano Estratégico de Combate à Fraude e Evasão Fiscal e Aduaneira, a Autoridade Tributária pretende passar a ter acesso a dados que lhe permitam acompanhar os levantamentos em dinheiro que ultrapassem os 50 mil euros. O documento — no qual estão identificados os objetivos até 2020 — prevê ainda a correção do IRS com base nas informações recolhidas sobre os depósitos. Além disso, o plano identifica três eixos estratégicos de intervenção que serão concretizados através de 95 medidas.
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Professores deixam aviso ao Governo sobre tempo de serviço
“Se não for com este Governo, será com o seguinte”. Esta é a mensagem que os professores querem transmitir ao Executivo de António Costa, sobre a contagem de todo o tempo de serviço que esteve congelado para efeitos de progressão. A Federação Nacional de Professores (Fenprof) diz que esta é uma questão que não é sequer negociável, isto é, os profissionais admitem discutir “o modo e o prazo” da recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias, mas não estão abertos a conversar sobre se acontecerá ou não. “As negociações são para definir o modo e o prazo da recuperação do tempo de serviço e não para discutir quantos anos serão tidos ou não em conta. Este é o ponto de partida que o Governo também tem de assumir, porque é o que está na lei”, sublinha, no mesmo sentido, a Federação Nacional da Educação.
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Vendas de carros a gasóleo registam forte queda
Nos primeiros seis meses do ano, as vendas nacionais dos automóveis gasóleo registaram uma forte queda. No primeiro semestre, o número de veículos a gasóleo vendidos recuou 8,5%. Os ligeiros de passageiros a gasolina, por outro lado, verificaram um disparo: as suas vendas aumentaram 22,5%. Os carros com energias alternativas — elétricos e híbridos — também viram as suas vendas engodar: subiram 85,4%. De notar que a tendência descendente do gasóleo no segmento de ligeiros de passageiros é comum a toda a Europa ocidental. De facto, apesar do recuo, Portugal é o segundo país europeu onde o gasóleo tem maior peso no mercado.
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Carta de condução só para quem souber usar desfibrilhador
Quem tirar a carta de condução vai passar a ter de receber formação sobre como usar um desfibrilhador automático externo. Pelo menos, é essa a proposta de um grupo de trabalho, que propõe ainda que a formação em causa seja obrigatória também para as forças de segurança, nadadores-salvadores e membros tripulação de aviões. Com esta medida, estima-se que o número destes aparelhos disponíveis em locais públicos dispare, nos próximos anos.
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