Europa sobe e Lisboa também. BCP e EDP animam a bolsa

Lisboa está a subir com a valorização do BCP e das empresas de energia e acompanhando a tendência europeia. Trump tem margem para voltar a negociar com a China, o que aliviou as tensões comerciais.

As bolsas europeias estão a valorizar numa sessão em que o índice português regista ganhos ligeiros, suportados na subida do valor das ações de empresas dos setores financeiro e da energia. Já a Sonae, que acaba de formalizar a intenção de dispersar o negócio do retalho alimentar em bolsa, regista o pior desempenho desta sessão na praça portuguesa.

Os mercados de capitais estão a beneficiar também de uma notícia vinda do outro lado do Atlântico: o presidente dos EUA, Donald Trump, mostrou abertura para se sentar à mesa de negociações com a China e travar a escalada das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. A guerra comercial é vista como uma das maiores ameaças ao crescimento económico mundial.

Neste contexto, enquanto o Stoxx 600 abriu a subir 0,06%, o português PSI-20 sobe 0,23%, para 5.373,2 pontos. Os ganhos no índice nacional estão suportados, sobretudo, na valorização das ações do BCP, da EDP, da EDP Renováveis e da Galp Energia.

Os títulos do BCP sobem 0,60% para 25,10 cêntimos, à medida que as ações da EDP animam a bolsa com um avanço de 0,58% para 3,269 euros cada título. Em simultâneo, a EDP Renováveis está a valorizar 0,35% para 8,49 euros, depois de ter assegurado, nos Estados Unidos, um financiamento tax equity no valor de 267,5 milhões de dólares para dois projetos de produção de energia eólica nos estados de Nova Iorque e Iowa.

Já a Galp Energia contribui com uma tímida subida de 0,03% para 16,335 euros, num dia em que o preço do petróleo está a subir nos mercados internacionais. O barril de Brent, negociado em Londres e que serve de referência para as importações nacionais, está a valorizar 0,19%, para 79,18 dólares.

Destaque ainda para a Pharol. A antiga holding da Portugal Telecom está a valorizar 0,77%, para 18,28 cêntimos, depois de remetido à CMVM a ata da assembleia-geral extraordinária da Oi, que mostra que os acionistas aprovaram o novo conselho de administração da operadora e também o aumento de capital de quatro mil milhões de reais. Numa nota aos mercados, a Pharol sublinha que esteve presente no local da reunião, mas os seus representantes foram impedidos de marcar presença.

Destaque negativo para os títulos da Sonae, que registam o pior desempenho da sessão desta quarta-feira. A empresa, ainda liderada por Paulo Azevedo, formalizou esta manhã os detalhes da oferta pública inicial que vai dispersar o negócio do retalho na bolsa de Lisboa, uma operação a concluir ainda este ano. As ações da Sonae abriram a valorizar, mas inverteram a tendência e estão a cair 0,37%, para 94,85 cêntimos.

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