Open Source Lisbon mostra soluções inovadoras e potencial destas tecnologias
Pelo palco do Open Source Lisbon passaram casos de sucesso de várias empresas, desde a energética EDP ao Pestana Hotel Group, da tecnológica Microsoft à francesa de comércio online La Redoute.
Para se manterem na linha da frente da transformação digital, as empresas estão preocupadas em impulsionar o seu desempenho no que toca à inovação. As pessoas e as instituições têm de se adaptar à nova realidade, defendeu Eduardo Taborda, managing director da Syone, que abriu o Open Source Lisbon a dizer que, neste momento, “há desafios e preocupações”.
“Mas é para isso que estamos aqui, para propor soluções e enfrentar os desafios”, disse no palco daquele que é considerado o maior evento de open source em Portugal, perante os mais de 400 de participantes que assistiram às conferências ao longo do dia.
Aprender a implementar nas empresas as tecnologias open source, através de case studies, e perceber como é que esta abordagem colaborativa está na base da evolução tecnológica foi o intuito do evento. Gestores de negócio e entusiastas das tecnologias puderam, de facto, descobrir como é que as empresas, nacionais e internacionais, estão a fazê-lo e absorver as melhores ideias para os seus próprios negócios.
Pelo palco passaram 26 speakers, cerca de uma dezena de portugueses. As empresas que falaram dos seus casos foram desde a energética EDP ao Pestana Hotel Group, da tecnológica Microsoft à francesa de comércio online La Redoute.
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As ideias são várias e os nomes podem parecer, à primeira vista, complicados para quem não é um expert em tecnologia, mas, no fim, a ideia é a mesma: passa por inovação, liderança e adaptação, no meio de um mundo que está a transformar-se a um ritmo muito acelerado. E isto todos os gestores de qualquer negócio querem, adaptar-se aos novos hábitos e às novas exigências dos consumidores, por exemplo.
O grupo Pestana Hotel, por exemplo, está a fazê-lo com a ajuda da Google, depois de ter percebido que “o mobile é mais importante do que o desktop ou o tablet“, disse Marco Gouveia, do grupo hoteleiro. A EDP utiliza as tecnologias open source, nomeadamente no EDP Contact, de modo a melhorar experiência do cliente. A WalliD quer utilizar a blockchain como uma ferramenta do dia-a-dia e, para isso, está a empenhada em armazenar os dados do cartão de cidadão numa carteira blockchain.
Estes são apenas alguns dos exemplos do que se está a fazer com recurso às open source, mas, entre mobile e desktop, machine learning e artificial intelligence, blockchain e cloud ou kubernets e data center, pode parecer que se trata apenas de tecnologia. “Não é só sobre tecnologia, é sobre pessoas também”, disse Rafael Achaerandio, da Microsoft, durante a sua intervenção.
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A segurança na Internet não ficou esquecida, ficando claro que a confiança é um dos pontos mais importantes e que privacidade e segurança são questões que merecem e precisam de atenção redobrada.
“Soluções open source são um dos pilares da revolução digital”
No final do evento, o managing director da Syone disse ao ECO que o balanço é “extremamente positivo”, uma vez que foram atingidos e ultrapassados todos os objetivos propostos. “Penso que estivemos ao mais alto nível na produção e na realização do evento. Conseguimos espelhar a cultura open source e o que ela traz para o mundo atual dos negócios, com ideias inovadoras e disruptivas a surgir todos os dias e em que tudo acontece com cada vez maior dinâmica e rapidez”, afirmou.
"Conseguimos espelhar a cultura open source e o que ela traz para o mundo atual dos negócios”
Além disso, Eduardo Taborda disse que os case studies, a nível nacional e internacional, confirmaram “que as soluções open source são, de facto, um dos pilares fundamentais da revolução digital que vivemos”.
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