Juiz João Carrola pode perder mais de 84 mil euros
O juiz desembargador faz parte da lista de milhares de lesados do GES. João Carrola corre o risco de perder 84.656 euros que tinha depositados no Banque Privée Espírito Santo (BPES).
O juiz desembargador João Carrola requereu ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) escusa de intervenção no caso do Grupo Espírito Santo (GES), para evitar alguma desconfiança sobre a sua imparcialidade. Isto porque Carrola é um dos milhares de lesados do GES, avança esta sexta-feira o Correio da Manhã (acesso pago).
João Carrola corre o risco de perder mais de 84 mil euros, que tinha num depósito no Banque Privée Espírito Santo (BPES), entidade do GES que está, já desde 2015, em liquidação.
O Supremo Tribunal de Justiça deferiu o pedido de escusa, no dia 8 de junho deste ano. O CM teve, agora, acesso à situação de João Carrola, revelada no acórdão do STJ que deferiu o pedido de escusa. “O signatário, se bem que não tenha qualquer relação com o recorrente [arguido que apresentou o recurso] ou diretamente com alguns dos arguidos/suspeitos, integra a longa lista de lesados pelo referido grupo económico [GES], na medida em que foi cliente do BPES – Sucursal em Portugal, entidade bancária que se encontra em liquidação judicial”, pode ler-se no acórdão.
João Carrola informa, ainda, que na liquidação do BPES – Sucursal em Portugal, reclamou “créditos em virtude de depósito que mantinha naquela instituição de que, na sua perspetiva, tem direito a ser pago”. A lista de credores desse banco indica que o juiz reclamou o pagamento de um crédito de 84.656 euros, mas este não foi reconhecido.
O administrador de insolvência do BPES – Sucursal em Portugal não reconheceu créditos de clientes deste banco no valor total de 250 milhões de euros. Os créditos foram reclamados por empresas e por pessoas singulares.
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