Lloyds corta mais de 6.000 empregos e cria mais de 8.000 com reorganização digital
Plano de digitalização do banco liderado por António Horta Osório vai implicar a eliminação de cerca de 6.000 empregos e a criação de outros 8.000 novos postos de trabalho.
O Lloyds Banking Group, liderado pelo português António Horta Osório, confirmou esta terça-feira que vai eliminar 6.240 empregos no âmbito do plano de reorganização digital, que vai criar 8.240 novos postos de trabalho.
O grupo financeiro esclareceu que três em cada quatro novos empregos serão ocupados por pessoas que trabalham no grupo, mas outros trabalhadores mais especializados, como os especialistas em software, serão recrutados fora da instituição financeira.
“O Lloyds Banking Group anunciou hoje que vai criar cerca de 2.000 postos de trabalho adicionais para fortalecer a sua capacidade para oferecer aos clientes novos produtos e serviços digitais bancários de ponta”, informou a instituição.
Nesse sentido, o grupo está a investir para digitalizar o banco pelo qual vai “atualizar alguns postos de trabalho já existentes e criar novos postos de trabalho no seio da sua estrutura”, lê-se ainda na nota informativa divulgada. O anúncio destas medidas faz parte de um plano estratégico do Lloyds para atualizar a sua tecnologia.
Em setembro, o banco informou que o lucro nos primeiros nove meses do ano atingiu os 3.664 milhões de libras (4.140 milhões de euros), mais 18% na comparação com idêntico período do ano anterior.
As receitas totais ascenderam a 14.154 milhões de libras (15.994 milhões de euros) até setembro, um acréscimo de 2% face a igual período do ano passado.
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