“Não sou um robô”. Google quer acabar com esta confirmação sempre que tenta fazer um login
Este cenário é conhecido por todos os que navegam pela internet: marcar os semáforos ou os sinais de trânsito presentes num conjunto de fotografias ou até completar operações matemáticas como "1+4".
Entra numa página web e, depois de solicitar o acesso à área pessoal, com o nome de utilizador e a password, o sistema duvida da sua identidade, querendo assegurar-se que não está a dar permissão a um robô, em vez de um humano. Este cenário é conhecido por todos os que navegam pela internet: marcar os semáforos ou os sinais de trânsito presentes num conjunto de fotografias ou até completar operações matemáticas como “1+4”.
É uma medida de segurança necessária, mas que pode facilmente aborrecer os utilizadores, obrigando-os a perder tempo. Por isso mesmo, estes processos utilizados pela Google podem ter os seus dias contados, uma vez que a gigante tecnológica anunciou o lançamento da terceira versão do reCaptcha, avança o El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).
Trata-se de uma nova interação do sistema de validação, que, pela primeira vez, livra o humano de ter de responder a tarefas para fazer com que a máquina acredite na sua identidade. Aliás, livrar o ser humano até de um simples clique, que era o que ultimamente acontecia: marcar com uma cruz o texto “Não sou um robô”.
O reCaptcha versão 3 baseia-se unicamente na análise do comportamento do utilizador na internet. Isto porque os humanos e as máquinas são muito diferentes na sua atividade na web. Os primeiros erram mais e os segundos seguem padrões matemáticos e sem uma coerência explicável. Assim, o sistema rastreia a atividade do utilizador até ao momento da identificação, em que determina se é um humano ou não.
Fernando Suárez, vice-presidente do conselho de Colégios de Engenharia Informática, considera que a terceira versão representa um avanço significativo na experiência de uso das páginas web, melhorando a experiência. Contudo, confessa que “assusta saber que o sistema obtém informação, já não só sobre as páginas que visitamos, mas também do próprio comportamento que mostramos dentro delas”, afirma.
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