Papeleiras arrastam Lisboa. Bolsa cai pelo segundo dia

A bolsa nacional encerrou no vermelho, em sintonia com as pares europeias, condicionada pelo recuo dos títulos ligados ao setor do papel. A Martifer sobressaiu pela positiva em Lisboa.

A bolsa nacional terminou no vermelho pela segunda sessão consecutiva, acompanhando o rumo das pares europeias. O rumo do PSI-20 foi condicionado pelo recuo dos títulos das papeleiras, com o índice a voltar a cotar abaixo dos 5.000 pontos.

O PSI-20 fechou a desvalorizar 0,57%, para os 4.992,03 pontos, com 12 das suas 18 cotadas em terreno negativo.

Os títulos da empresas do setor da pasta sobressaíram entre as maiores quedas. As ações da Altri recuaram 3,13%, para os 7,11 euros. Um pouco menos acentuadas foram os deslizes sofridos pela Navigator e a casa-mãe Semapa. Os títulos das duas cotadas lisboetas desvalorizaram 1,94% e 1,92%, respetivamente, para os 4,034 e 15,34 euros.

Também a Mota-Engil se destacou negativamente. No dia em que arrancou a oferta pública de subscrição da sua emissão de dívida, as ações da construtora recuaram 2,85%, para os 1,706 euros.

O BCP contribuiu também para o desempenho negativo do índice de referência da bolsa nacional. As ações do banco liderado por Miguel Maya perderam 1,25%, para os 25,35 cêntimos.

Apenas quatro empresas do índice acabaram por encerrar acima da linha de água. Destaque para a Sonae, cujas ações somaram 2,89%, para os 89,10 cêntimos, ajudando a travar as perdas da bolsa de Lisboa. Referência ainda para a EDP Renováveis, cujos títulos subiram 0,32%, para os 7,885 euros.

Já a casa-mãe EDP não sofreu qualquer alteração, com as suas ações a terminarem inalteradas nos 3,11 euros. O mesmo aconteceu com a Galp Energia. Os títulos da petrolífera ficaram inalterados nos 14,775 euros, apesar de o dia estar a ser marcado pelo avanço dos preços do petróleo, depois de a Arábia Saudita ter dito que é necessário reduzir a produção da matéria-prima de modo a equilibrar o mercado.

Fora do PSI-20, a Martifer acabou por ser o destaque positivo da sessão, com as suas ações a valorizarem 4,18%, para os 49,90 cêntimos, depois de na passada sexta-feira a empresa ter dado conta que fechou um negócio para a construção de dois navios de exploração Polar avaliado em 118 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 16h55 com mais informação)

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