Pensões arriscam não aumentar tanto como previsto
As pensões correm o risco de aumentar menos do que o previsto pelo Governo e inscrito na proposta de Orçamento do Estado para 2019, devido à queda da inflação decisiva para este aumento.
As pensões poderão sofrer um aumento mais pequeno do que foi previsto pelo Governo e inscrito na proposta de Orçamento do Estado para 2019. Isto porque a inflação decisiva para o aumento de pensões, que se aplicará no próximo mês de janeiro a mais de um milhão de pensionistas, está em queda e, assim, a distanciar-se das previsões.
O Governo assume uma previsão de 1,3%, o que, consequentemente, daria um aumento de 1,8% para a esmagadora maioria das pensões — as que estão agora abaixo dos 858 euros (dois Indexantes de Apoios Sociais [IAS]) –, de 1,3% para as que estão entre esse valor e cerca de 2,573 euros e de 1,05% para as que se encontram no escalão seguinte.
Esta terça-feira, os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), dão conta que a inflação média de doze meses sem habitação — o indicador que interessa para esta fórmula — tem vindo a cair, de 1,3% (em janeiro) para 1,1% (em dezembro). Por este motivo, num cenário em que a inflação ficasse em 1,1% o final do ano, uma vez que é o valor do mês de dezembro que conta, os aumentos das pensões ficariam duas décimas abaixo do que prevê o Governo no orçamento.
Portanto, um aumento de 1,6% para as pensões abaixo dos 858 euros, 1,1% para o segundo escalão e 0,85% para as pensões mais altas.
De acordo com os economistas, questionados pelo Negócios, o Montepio e do Santander, a sua previsão para a inflação média em dezembro é de 1,2%.
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