Dívida da Teixeira Duarte encolhe 458 milhões à custa da venda da Lusoponte e Lagoas Park
A venda do Lagoas Park e da Lusoponte ajudaram o grupo Teixeira Duarte a encolher a dívida financeira. Dívida financeira líquida caiu quase 40% para 719 milhões de euros.
A Teixeira Duarte reduziu, em 2018, a dívida financeira líquida em 458 milhões de euros para 719 milhões de euros, menos 39% do que no ano anterior, anunciou esta segunda-feira a empresa em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), onde dá conta para além da redução da dívida, dos proveitos operacionais e dos capitais próprios. A venda da posição na Lusoponte e no Lagoas Park explicam em parte estes resultados.
A empresa adianta que “esta redução de 458 milhões de euros em 2018 se deveu em 20 milhões de euros aos resultados da atividade e o remanescente às alienações de ativos concretizadas em 2018 e divulgadas anteriormente ao mercado relativas à venda da totalidade das ações que o Grupo detinha no “LAGOAS PARK, S.A.” e na “LUSOPONTE – Concessionária para a Travessia do Tejo, S.A.” e de 90% da participação detida na “TDHOSP – Gestão de Edifício Hospitalar, S.A.”
Estas operações em si ajudaram a reduzir a dívida em 438 milhões de euros, especifica o comunicado. Isto porque o centro de escritórios de Oeiras foi vendido por um total de 375 milhões de euros, enquanto a posição de 7,5% na Lusoponte gerou um encaixe de 23,3 milhões (mais-valia de 18 milhões) e a gestora do Hospital de Cascais por 19,4 milhões de euros.
Evolução da dívida financeira
Mas não foi só a dívida a reduzir-se. Também os proveitos operacionais sofreram uma redução de 9% atingindo os mil milhões de euros.
Já os capitais próprios fixaram-se em cerca de 400 milhões de euros, ou seja, menos 92 milhões que no exercício anterior.
Ainda no documento enviado ao mercado, a Teixeira Duarte adianta que “os valores de 2017 foram reexpressados para permitir a comparabilidade com os de 2018, ano em que se passou a aplicar a IAS29”.
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