Mota-Engil e Vinci pagam 23,3 milhões para tirar participação da Lusoponte aos chineses
Afinal, a participação de 7,5% que a Teixeira Duarte tinha na Lusoponte não foi parar às mãos da China Construction. Negócio rende 23 milhões de euros à construtora portuguesa.
Afinal, a participação de 7,5% que a Teixeira Duarte tinha na Lusoponte não foi parar às mãos da China Construction, como tinha sido anunciado inicialmente. A construtora portuguesa revelou esta segunda-feira que vendeu essa posição aos franceses da Vinci Highways e à Lineas – Concessões de Transportes da Mota-Engil, uma vez que estes exerceram o direito de preferência num negócio avaliado em 23,3 milhões de euros.
A Teixeira Duarte tinha celebrado um contrato promessa para a venda da sua participação na Lusoponte, que é a concessionária das pontes Vasco da Gama e 25 de Abril, ao investidor chinês no dia 21 de junho. Mas foi exercido o direito de preferência pelos acionistas da Lusoponte Vinci Highways e Lineas – Concessões de Transportes, com os quais a Teixeira Duarte assinou dois contratos no passado dia 23 de agosto, adianta a construtora em comunicado divulgado ao mercado.
“Estas alienações estão ainda sujeitas a que sejam concretizados outros procedimentos, designadamente pela Lusoponte, em particular junto das entidades financiadoras”, explica a Teixeira Duarte. “Casos os contratos se concretizem, estima-se que estes terão um impacto nos resultados contabilísticos do grupo de cerca de 18 milhões”, refere ainda.
"Estas alienações estão ainda sujeitas a que sejam concretizados outros procedimentos, designadamente pela Lusoponte, em particular junto das entidades financiadoras. Casos os contratos se concretizem, estima-se que estes terão um impacto nos resultados contabilísticos do grupo de cerca de 18 milhões.”
Estas alienações fazem parte do acordo que a Teixeira Duarte assinou com o BCP, a Caixa Geral de Depósitos e o Novo Banco para “a redução significativa do passivo bancário” através de um programa de venda de ativos avaliados em 500 milhões de euros.
A construtora fechou o primeiro trimestre do ano com prejuízos de dois milhões de euros, reportando um endividamento líquido de 853 milhões de euros. Volta a apresentar contas do semestre no final da semana.
(Notícia atualizada às 18h20. Corrigida com os valores retificados pela Teixeira Duarte à CMVM às 22h53)
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