Operação Marquês. Vara admite ter praticado ilícito fiscal
O ex-ministro da Administração Interna, Armando Vara, está a ser ouvido na instrução da Operação Marquês, dirigida pelo magistrado Ivo Rosa.
O ex-ministro da Administração Interna, Armando Vara — que cumpre pena de cinco anos no Estabelecimento Prisional de Évora no processo Face Oculta –, assumiu que teve consciência de estar a cometer um ilícito de natureza fiscal quando abriu a conta offshore e recebeu dinheiro.
Armando Vara está a ser ouvido na fase de instrução da Operação Marquês, liderada pelo magistrado Ivo Rosa. Que começou esta terça-feira às 14.30 e terminou 17.00. Está acusado de um crime de corrupção passiva de titular de cargo político em coautoria com o ex-primeiro ministro José Sócrates a propósito do alegado favorecimento do grupo de investidores de Vale do Lobo e está ainda acusado de dois crimes de branqueamento de capitais.
Armando Vara negou qualquer favorecimento ou ajuda do então primeiro-ministro José Sócrates na sua nomeação para a administração da CGD, como qualquer favorecimento na concessão do empréstimo da CGD para o resort de Vale do Lobo — empréstimo esse que foi considerado ruinoso e como não tendo respeitado as regras internas do banco por uma recente auditoria da consultora EY à gestão da Caixa entre 2000 e 2015. Admite ainda nunca ter tido pressão do Governo.
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