Carlos Tavares desvaloriza multa do BdP. É “problema do passado”

  • ECO
  • 25 Fevereiro 2019

O Montepio foi multado em 2,5 milhões de euros pelo regulador, situação que é desvalorizada pelo seu chairman. Tavares diz que o banco tem agora um sistema de controlo interno "reforçado".

Carlos Tavares desvaloriza a multa de 2,5 milhões de euros de que o Montepio foi alvo por parte do Banco de Portugal. “Os problemas do passado” devem ficar para atrás e é agora preciso “virar o foco para o presente e para o futuro”, disse o chairman do banco ao Jornal de Negócios (acesso pago), acrescentando que o atual sistema de controlo interno do Montepio não permite que sejam cometidas as falhas identificadas agora pelo supervisor.

A posição de Carlos Tavares surge no seguimento das notícias avançadas na passada quinta-feira pelo Público e pelo Expresso a dar conta que o Banco de Portugal condenou Tomás Correia ao pagamento de 1,25 milhões de euros por ter quebrado as regras de controlo interno quando estava na gestão do atual Banco Montepio, entre 2008 e 2015. Além do presidente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), também foram condenados sete administradores executivos das equipas de Tomás Correia, cabendo ainda ao Montepio uma multa de 2,5 milhões de euros.

Confrontado com essa multa, o chairman do Montepio diz não ver razões para que a imagem do banco seja afetada. “Não há razões para isso porque são problemas do passado”, disse relativamente a irregularidades que remontam ao período entre 2009 e 2014.

No que respeita à multa que lhe foi imposta, o diário diz ter apurado que o Montepio vai agora analisar a condenação e decidir se recorre ou não. Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, que detém o Banco Montepio, anunciou de imediato o recurso da condenação.

Relativamente ao quadro atual, Carlos Tavares diz que “o Montepio tem um sistema de controlo interno reforçado” e um “modelo saudável”, notando ainda que “o banco tem agora de se focar no presente e no futuro”.

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