Número de desempregados inscritos no IEFP em mínimos de setembro de 2001

Em abril, estavam inscritas nos centros de emprego 321,2 mil pessoas, menos 54,8 mil em termos homólogos e menos 12,5 mil do que em março. Esse número é mesmo o mais baixo desde setembro de 2001.

Desde setembro de 2001 que não havia tão poucos desempregados inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas. De acordo com os dados publicados, esta terça-feira, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em abril estavam inscritas 321,2 mil pessoas, menos 14,6% em termos homólogos e menos 3,8% do que em março.

No fim do mês de abril de 2019, estavam registados nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 321.240 desempregados, número que representa 66,7% de um total de 481.698 pedidos de emprego”, explica o IEFP, na nota divulgada esta manhã.

Em comparação com o terceiro mês do ano, registou-se em abril uma queda de 3,8%, estando menos 12.536 portugueses inscritos nestes centros. A mesma tendência foi registada na nível homólogo, tendo o número de desempregados inscritos recuado 14,6%, isto é, menos 54.774 pessoas estavam inscritas em abril deste ano. Numa nota de enquadramento, o Ministério do Trabalho e da Segurança Social salienta mesmo que este é o “patamar mais baixo desde setembro de 2001, quando estava nas 317,6 mil pessoas”.

“Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2018, contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para os homens, os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos, os inscritos há um ano ou mais, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o 1.º ciclo básico“, nota o IEFP.

Destaques à parte, a redução homóloga do desemprego foi transversal a todas as categorias: dos desempregados de curta duração (-7%) aos de longa duração (-22,5%), passando pelos jovens (-16,1%) e adultos (-14,4%), pessoas à procura do primeiro (-20,4%) e pessoas à procura de novo emprego (-13,9%) em todos os níveis de qualificação e para ambos os sexos.

A nível regional, foi em Lisboa (-16,1%) e no Norte (16%) que se verificou o maior decréscimo homólogo. E a nível dos setores de atividade, verificou-se uma redução generalizada, com exceção de ligeiros aumentos nas indústrias extrativas (+3,7%) e na fabricação de produtos informáticos, elétricos, máquinas e equipamentos (+0,2% pessoas). A maior redução homóloga foi registada na construção (-26% mil pessoas).

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