Economia dá sinais de novo abrandamento em maio
O indicador de atividade do INE está a desacelerar desde fevereiro. É preciso recuar a outubro de 2016 para encontrar um desempenho mais fraco do que o observado no mês mais recente.
A economia portuguesa voltou a dar sinais de abrandamento em maio, com o indicador de atividade calculado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a apresentar uma taxa de variação homóloga de 1,9%, naquele que é o quarto mês seguido a desacelerar.
Os dados fazem parte da Síntese Económica de Conjuntura, publicada esta quarta-feira pelo INE. Na série longa deste indicador é possível verificar que é preciso recuar a outubro de 2016 para encontrar uma taxa de variação deste indicador mais baixa – no caso de 1,7%.
Apesar do novo abrandamento, o mínimo face a maio deste ano mantém-se inalterado.
O indicador de atividade começou a abrandar em fevereiro. No entanto, o PIB acelerou no primeiro trimestre do ano. O desempenho da economia para o conjunto do segundo trimestre ainda não é conhecido, mas o Governo está confiante nas suas projeções.
Porém, os sinais dados pelo indicador de atividade do INE para dois meses do segundo trimestre apontam para um abrandamento. Em abril, o indicador de atividade foi de 2%, depois de em março se fixar em 2,1%. Em maio, volta a abrandar para 1,9%.
O Governo espera que a economia cresça 1,9% no conjunto de 2019, em abrandamento face a 2018, mas a maior parte das instituições vê o PIB a crescer menos do que o Executivo.
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