BCP leva bolsa a fechar semana com mais uma sessão negativa
BCP desvalorizou mais de 2,3% ao longo da sessão de sexta-feira, arrastando PSI-20 para o terceiro dia consecutivo de perdas. A nível europeu, bolsas evidenciaram sentimentos mistos.
O PSI-20 prolongou a sequência de quebras esta sexta-feira, perdendo mais 0,35% ao longo da sessão, para 5.202,23 pontos, e atingindo o terceiro dia seguido de perdas. A praça lisboeta fecha assim a semana longe do otimismo que marcou o seu arranque, depois de na segunda-feira ter valorizado 0,74%.
Apesar do bom arranque registado pelo BCP esta sexta-feira, certo é que os investidores não encontraram justificação para sustentar a valorização inicial do banco, e isto passou fatura ao PSI-20.
Os títulos do BCP, que arrancaram a ganhar 0,89%, para 0,2826 euros, fecharam a sessão com nova quebra superior a 2,3%, cotando nos 0,2736 euros, isto depois de já na quinta-feira a instituição liderada por Miguel Maya ter sofrido desvalorização similar. As notícias e desmentidos sobre a eventual saída da Sonangol do banco estarão ainda a passar fatura ao valor do título do BCP.
Além do BCP, também a REN (-0,59%), os CTT (-0,5%) e a EDP (-0,5%) contribuíram para o registo negativo do PSI-20, que teve oito cotadas no vermelho. Em sentido oposto, a Sonae Capital (0,83%), Ramada (0,57%), Mota-Engil (0,53%) e a Jerónimo Martins (0,51%) foram as cotadas que mais valorizaram, evitando uma queda mais acentuada do índice português.
A nível europeu, o dia foi de sentimento misto, com as bolsas italiana e espanhola a viverem dias de perdas, ao contrário da Alemanha e Reino Unido. O IBEX recuou 0,68%, para 10.331,1 pontos, e o FTSE italiano caiu 2,03%. Já o DAX alemão ganhou 0,27% e o Footsie 0,19%. Em França, a bolsa permaneceu praticamente inalterada (+0,03%).
O nível de otimismo que se está a sentir nas bolsas norte-americanas não está assim a sentir-se nas praças europeias, ou pelo menos na generalidade destas. Os resultados da Microsoft estão a puxar pelos mercados nos EUA, que se encontram igualmente sustentados nas mais recentes declarações do líder da Fed, John Williams, de que a Reserva Federal não pode esperar pela crise para tomar medidas, devendo antes antecipá-la.
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