BCP cai há quatro sessões e arrasta bolsa de Lisboa
As ações do banco voltaram a ceder pela quarta sessão consecutiva. Assim como a bolsa nacional. Além do BCP, também a queda de 2% da Jerónimo Martins (Pingo Doce) pressionou a praça portuguesa.
Se as ações do BCP caem, a bolsa portuguesa também. O banco liderado por Miguel Maya é um dos pesos pesados no PSI-20 e o seu comportamento acaba geralmente por influenciar o desfecho da sessão. Aconteceu isto nas últimas três sessões e este cenário repetiu-se esta segunda-feira.
Os títulos do BCP desvalorizaram hoje 1,68% para 0,269 euros, o valor mais baixo do último mês. Acompanhando esta evolução, o principal índice português cedeu 0,40% para 5.181,38 pontos. Em ambos os casos é a quarta vez consecutiva que terminam abaixo da linha de água.
“Um fator que pesou sobre o índice português foi a renovada fraqueza do BCP, que prolongou as perdas do final da semana passada. Estas perdas podem ser em parte explicadas pela debilidade dos seus pares espanhóis“, referiram os especialistas do BPI no comentário de fecho. O índice do Stoxx 600 para a banca cedeu 0,41%.
Mas o banco não foi a única cotada a pressionar Lisboa. Outro dos pesos pesados nacionais também contribuiu para a queda da praça portuguesa: a Jerónimo Martins viu os títulos recuarem mais de 2% para 14,6 euros. No total, foram nove os títulos que encerraram a sessão com sinal menos.
Do lado positivo, destaque para a evolução da Semapa: somou 1,47% para 12,42 euros.
Lá por fora, o dia foi positivo, com o DAX 30 de França e o CAC 40 de Paris a subirem pouco mais de 0,20% e o milanês FTSE-Mib a somar 0,44%.
No petróleo, o barril de “Brent” valoriza mais de 1% para 56,25 dólares.
(Notícia atualizada às 16h57)
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