Assembly quer ser a escola do futuro
Programação, robótica e design são algumas das unidades vocacionais previstas. Assembly abre em setembro, em Lisboa.
O programa de atividades foi desenhado para jovens entre os 10 e os 17 anos, que poderão aqui “colmatar as lacunas do sistema de ensino na preparação de líderes para o futuro cada vez mais tecnológico”. Fomentar o gosto pela aprendizagem, fazer dos alunos pessoas curiosas, mais aptos a mudanças e capazes de se reinventarem.
Este projeto “nasce para complementar o sistema de ensino atual que forma os jovens para as profissões do mercado de hoje, apresentando, no entanto, lacunas na sua preparação para as alterações que se preveem no mundo do trabalho no qual se irão integrar no futuro”, refere João Rodrigues, diretor da Assembly, acrescentando que “os nossos cursos focam na tecnologia, mas também foram desenvolvidos para potenciar o desenvolvimento de competências comportamentais dos nossos alunos, igualmente determinantes para que sejam os verdadeiros agentes do futuro”.
A avaliação também não vai seguir os modelos habituais. O sucesso académico dos alunos vai ser reconhecido através de um sistema de gamificação, onde se obtêm títulos e pontos, que podem ser trocados por experiências recreativas. E para isso vai ser disponibilizada uma área de realidade virtual, mas também uma sala de consolas, um centro dedicado a eSports e ainda um espaço de media lounge.
O modelo da Assembly prevê também uma personalização do ensino de acordo com os gostos pessoais de cada aluno. Cada um pode definir, trimestralmente, “o seu próprio percurso de aprendizagem, através da escolha de uma unidade Tecnológica (12h) e outra Vocacional (12h), que se refletem em duas horas de aprendizagem semanais, ao longo de 12 semanas. No caso de se juntarem as horas de experiências recreativas, a carga horária da Assembly traduz-se em três horas por semana”. Tudo implica um investimento de 101 euros por mês.
“Vivemos num mundo que está em constante mudança e que irá mudar radicalmente nos próximos dez anos. A tecnologia estará cada vez mais presente nas nossas vidas, não só nas atividades pessoais, como também nas profissionais. Assim, consideramos que a tecnologia é a nova literacia e, por isso mesmo, defendemos que o domínio das competências digitais, através do tipo de aprendizagem proporcionada na Assembly, constitui uma vantagem competitiva neste novo mundo tecnológico. É assim, cada vez mais fundamental investir na aprendizagem destas competências e quanto mais cedo, melhor”, referem em comunicado.
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