Ginásios e hotéis reduzem prejuízo da Sonae Capital para 2,9 milhões no primeiro semestre
O volume de negócios consolidado atingiu 95,8 milhões de euros entre janeiro e junho, destacando-se "o crescimento dos negócios de Energia, Fitness, Hotelaria e das Operações do Tróia Resort".
A Sonae Capital registou 2,9 milhões de euros de prejuízo no primeiro semestre, uma melhoria homóloga de 8,6 milhões de euros, indicou a empresa esta sexta-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“Fruto da melhoria da rentabilidade operacional, o resultado líquido consolidado registou uma melhoria de 8,6 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, totalizando um valor negativo de 2,9 milhões de euros”, indicou a dona dos ginásios Pump. Já o volume de negócios consolidado atingiu 95,8 milhões de euros entre janeiro e junho, mais 3,5% face a igual período do ano anterior, destacando-se “o crescimento dos negócios de Energia, Fitness, Hotelaria e das Operações do Tróia Resort”.
Por sua vez, nos primeiros seis meses do ano, o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) consolidado avançou 58% para 16,6 milhões de euros. “A unidade de energia manteve uma forte tendência de crescimento do volume de negócios (+10,9%) e EBITDA (+15,6%), uma tendência verificada também na hotelaria, que aumentou o volume de negócios e EBITDA em 12% e 11,8%, respetivamente”, apontou a empresa.
Já a unidade de fitness terminou o semestre com mais cinco clubes, aumentando também o número médio de sócios ativos para mais de 104 mil. As operações do Troia Resort, por seu turno, registaram um volume de negócios de 4,5 milhões de euros no semestre em causa, mais 18,3% do que no período homólogo, enquanto o EBITDA se situou em 0,02 milhões de euros, valor que compara com – 0,8 milhões de euros alcançados em igual período de 2018.
“A Sonae Capital continuou a apostar no desenvolvimento dos seus negócios, tendo o investimento bruto no primeiro semestre de 2019 atingido 22,1 milhões de euros, traduzindo os investimentos em curso no segmento de energia, nomeadamente no projeto de desenvolvimento de uma central de cogeração alimentada a biomassa (no valor de 11,7 milhões de euros), assim como o investimento realizado no segmento de fitness, que inclui a aquisição da cadeia Urban Fit (no valor líquido de 3,4 milhões de euros)”.
No final do primeiro semestre, a dívida financeira líquida foi de 144,7 milhões de euros. “Os resultados que hoje reportamos evidenciam a manutenção e, em alguns casos, o reforço da tendência de crescimento que a Sonae Capital tem vindo a apresentar. Numa perspetiva consolidada, o EBITDA das unidades de negócio aumentou 12,8% face ao primeiro semestre de 2018, impulsionado por praticamente todos os negócios”, indicou, citado no mesmo documento, o presidente executivo da empresa, Miguel Gil Mata.
O responsável notou ainda que a Sonae Capital possuí um modelo de gestão de portfólio “cada vez mais robusto, que assenta na gestão ativa de um conjunto diversificado de negócios em constante evolução”, garantindo que, ao longo de 2019, vão continuar “muito empenhados em implementar” a estratégia da empresa, “gerando valor económico e social sustentável”.
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