Ferrovia 2020? É possível fazer tudo sem perder fundos
"Durante o primeiro semestre de 2020 teremos tudo, se não em empreitada, já em obra", diz o vice-presidente da IP, Carlos Fernandes.
A Administração da Infraestruturas de Portugal (IP) conta ter até ao final do primeiro semestre de 2020 todo o programa Ferrovia 2020 em obra e sublinha que há condições para o concretizar sem perder fundos comunitários.
“Durante o primeiro semestre de 2020 teremos tudo, se não em empreitada, já em obra”, referiu o vice-presidente da IP, Carlos Fernandes, durante a apresentação dos indicadores de desempenho da infraestrutura em 2018 nas redes ferroviária e rodoviária.
O mesmo responsável precisou ainda que cerca de 6% do programa Ferrovia 2020 (que abarca um plano de investimentos de 2 mil milhões de euros) está já totalmente concluído, tendo afirmado haver todas as condições para o concretizar integralmente até 31 de dezembro de 2023.
Da lista de eixos ferroviários, todos (Minho, Oeste, Corredor Sul e Beira Alta) estão ou com concursos lançados ou já com obra a decorrer, faltando apenas o do Algarve avançar para esta fase, o que deverá acontecer dentro de pouco tempo.
Neste momento o troço entre Vila Real de Santo António e Faro encontra-se em fase de avaliação de impacte ambiental e o troço entre Lagos e Tunes está prestes a avançar para esta fase, de acordo com o mesmo vice-presidente do IP.
Na ocasião, Carlos Fernandes adiantou ainda que em 2020 serão executados 500 milhões de euros, o que corresponde a 25% do valor global de investimento do Ferrovia 2020.
“A empresa tem condições de concretizar este plano, que é muito ambicioso e que, provavelmente foi vítima da ambição do calendário apresentado em fevereiro de 2016”, precisou, refutando a ideia de que haja atrasos.
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