“Não é tolerável vermos alguns sindicatos dizerem que não estão disponíveis para cumprir serviços mínimos”

O deputado do CDS considera que, neste momento, "é absolutamente essencial assegurar que serviços mínimos são cumpridos".

O CDS já reagiu aos serviços mínimos estabelecidos pelo Governo para fazer face à greve agendada para dia 12 de agosto e, também, à possibilidade de incumprimento desses mesmos serviços. “Não é tolerável vermos alguns sindicatos a dizer que não estão disponíveis para cumprir os serviços mínimos”, afirmou o deputado Pedro Mota Soares, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

“O CDS está muito preocupado como que está a acontecer. Estamos na iminência de ver o país parar”, disse Pedro Mota Soares, acrescentando que, dada a gravidade da situação, “se for preciso alterar a lei [que regula os serviços mínimos decretados em caso de greve], o CDS está cá para fazê-lo”.

Pedro Mota Soares afirmou que o partido “está disponível para discutir e propor uma alteração à lei dos serviços mínimos”. Alteração essa que, segundo o deputado, deverá garantir que os serviços mínimos asseguram a normalidade do país e que, por outro lado, garantir que os serviços mínimos são, de facto, realizados. “Neste momento, é absolutamente essencial assegurar que serviços mínimos são cumpridos”, afirmou.

“A lei tem de garantir que os portugueses podem continuar a fazer a sua vida com normalidade”, desde os portugueses que estão, neste momento, a gozar férias até aos agricultores que estão a fazer as suas colheitas ou às empresas. “O país não pode é ficar parado por reivindicação, mesmo por muito legítima que seja, não é isso que estamos a discutir”, disse.

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