Wall Street em alta animado por dados da China

Os principais índices bolsistas dos EUA estão em alta pelo segundo dia, perante o alívio dos receios dos investidores face à guerra comercial e por dados do comércio chinês melhores que o esperado.

As ações norte-americanas estão no verde pela segunda sessão consecutiva. Os principais índices bolsistas seguem animados por dados sobre o comércio chinês acima do esperado. Mas também pela recuperação do valor do yuan, o que alivia os receios dos investidores face à guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo e a uma recessão económica.

O S&P 500 soma 0,56%, para os 2.900,01 pontos, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq aceleram 0,45% e 0,74%, respetivamente, para os 26.124,86 e 7.920,9 pontos.

O yuan ganhou algum fôlego depois de o Banco Popular da China ter definido um valor médio mais firme face ao que era esperado pelo mercado, o que está a ser interpretado como uma intenção de estabilizar o declínio da moeda chinesa. As exportações da China também registaram um aumento que surpreendeu, enquanto as importações caíram menos do que o previsto.

É muito reconfortante [os dados] para os investidores, porque isto mostra que as economias do mundo não se estão a degradar rapidamente“, disse Kim Forrest, diretor de investimentos da Bokeh Capital Partners, citado pela Reuters.

Um alívio de sentimento que se segue a um período em que a queda do yuan foi percecionada como a retaliação da China à mais recente ameaça do Presidente Donald Trump de impor uma nova ronda de tarifas sobre as importações chinesas.

A recuperação das yields da dívida soberana dos EUA também é um sinal do alívio do nervosismo dos investidores, enquanto as cotações do petróleo recuperam de um tombo em torno de 5% na sessão anterior e do alívio das cotações do ouro que voltam a negociar abaixo dos 1.500 dólares por onça.

Na negociação bolsista norte-americano, destaque positivo para o rumo de cotadas do setor tecnológico. Os títulos da Symantec disparam 10%, depois de fontes terem avançado que a Broadcom estava em avançadas negociações com vista a adquirir a empresa de cibersegurança.

No mesmo sentido, referência ainda para a AMD, cujas ações avançam também 10% depois de a empresa ter revelado a segunda geração de chips para os seus processadores para bases de dados e ter afirmado que tinha como clientes ao Google e o Twitter.

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