Millennials consideram que chefias têm poucas soft skills para a sua função

Geração nascida entre os anos 80 e os 2000 não acredita que os seus superiores tenham as competências interpessoais necessárias para desenvolver a sua função.

Os millennials, geração inconformada, desassossegada, e consciente dos seus direitos, considera que as suas chefias diretas não têm as soft skills necessárias para desenvolver a função. As conclusões são do estudo “Geração Z: os nativos digitais no mercado laboral” da consultora Hays. Além disso, sentem que as conquistas alcançadas não são valorizadas dentro das empresas. As soft skills são as competências interpessoais, de trabalho em equipa, de capacidade de comunicação e resiliência. No fundo, são exatamente o contrário das hard skills, que se referem a competências técnicas de uma determinada profissão.

Para os adolescentes de outrora, as principais características de uma chefia ideal passam por “alguém motivador, justo, ético, supervisor transparente, experiente e que seja mentor”, refere o mesmo relatório.

As chefias diretas e os managers têm um enorme impacto direto nos colaboradores, dentro de uma empresa. Sendo que o bom ambiente e a cultura empresarial são dos aspetos que os profissionais mais valorizam num potencial empregador, é relevante perceber a relação com os superiores diretos.

No mesmo questionário, a geração dos baby boomers, nascidos entre os anos 40 e os 60’s, é a que mais acredita que os seus superiores têm soft skills suficientes para desempenhar a função de chefia.

A Hays apresentou também no início de agosto um relatório que revela que a “Geração Z”, ou nativos digitais, não está interessada em sair do país nos próximos anos. São também a geração menos interessada em mudar de empresa. A estabilização da economia portuguesa e o mercado laboral cada vez mais dinâmico estão entre as razões para esta geração não ponderar emigrar num futuro próximo.

Corresponder às exigências dos millennials e das gerações que os sucedem é um dos maiores desafios das empresas de hoje e do futuro. A capacidade de reter talentos vai passar por uma lógica de mentoria, mais do que de chefia, um ambiente dinâmico e uma maior conciliação entre a vida pessoal e profissional.

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