Motoristas e patrões reúnem segunda-feira para definir serviços mínimos

Já está convocada a reunião entre motoristas de matérias perigosas e Antram para discutir os serviços mínimos a cumprir na greve ao trabalho extraordinário entre 7 e 22 de setembro.

Sem prejuízo de novos desenvolvimentos nos próximos dias, o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) voltam a sentar-se à mesa na próxima segunda-feira, às 15H00, apurou o ECO. O encontro está marcado na Direção-geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) e tem como objetivo chegar a um consenso relativamente aos serviços mínimos a cumprir pelos trabalhadores na greve ao trabalho extraordinário de 7 a 22 de setembro.

Se, à semelhança do que aconteceu na última paralisação, não houver acordo entre as partes, caberá aos técnicos da DGERT definir os serviços que devem ser cumpridos pelos motoristas durante os períodos de greve.

Conforme anunciado esta quarta-feira por Francisco São Bento, presidente do SNMMP, “a greve incidirá sobre as horas de trabalho acima das oito horas diárias em dias úteis, e todo o trabalho aos feriados e fins de semana, e quando falamos em oito horas de trabalho falamos de um dia de trabalho dentro do horário normal”. Ainda de acordo com São Bento, “a greve arranca à meia-noite e um minuto de dia 7 de setembro e vigorará até 22 de setembro de 2019”.

Este é o quarto pré-aviso de greve entregue pelo SNMMP no espaço de cinco meses e a intenção do sindicato é não fazer qualquer proposta quanto aos serviços mínimos para vigorar durante o protesto. “Já que estão assegurados os serviços dentro do horário da função, pelo que não vemos necessidade de apresentar serviços mínimos como está ao abrigo da Lei”, defende o presidente do sindicato, contrariando a posição assumida pelo Executivo e pela própria Antram.

Ao ECO, fonte do Executivo adiantou que nesta nova greve será possível aplicar os serviços mínimos, mesmo estando em causa apenas uma greve às horas suplementares. A fixação dos mínimos vai, pois, depender da avaliação que a equipa de António Costa fizer do impacto a ser causado por este novo momento de luta.

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