Costa sobre elogios do FT: “É o reconhecimento internacional das boas políticas económicas”

Costa diz que elogios feito pelo FT resultam da recuperação "muito grande" que o país viveu ao longo dos últimos anos e que se traduziu sobretudo no reconhecimento "daqueles que investem".

São muitos os elogios deixados pelo britânico Financial Times, no editorial deste domingo, a Portugal, a António Costa e ao acordo político que possibilitou a formação do Executivo atual. Em declarações aos jornalistas esta segunda-feira, o primeiro-ministro sublinha que foi a recuperação económica registada pelo país ao longo dos últimos anos que levou a esse reconhecimento da imprensa internacional “e sobretudo daqueles que investem”.

“As perspetivas promissoras de Portugal dão alguma esperança à Europa”. Foi este o título escolhido para o editorial publicado este fim de semana, no qual o jornal britânico frisa que a atual situação portuguesa é resultado de um mix de “escolhas políticas acertadas” e de uma “boa dose de sorte”.

Ainda que sublinhe que a dívida pública continua a ser um problema para Portugal, o Financial Times considera que António Costa “tem razões para estar mais otimista do que muitos outros líderes europeus”. Isto num momento em que a Alemanha se preparar para entrar em recessão e o Reino Unido para sair “desastrosamente” e sem acordo da União Europeia.

Em reação a estes elogios, o primeiro-ministro afirmou, esta segunda-feira, que tal corresponde “àquilo que genericamente a imprensa internacional tem sinalizado sobre Portugal e a recuperação muito grande que o país teve ao longo dos últimos anos”. Segundo o chefe de Executivo, foi exatamente essa evolução positiva da economia lusa que levou ao reconhecimento espelhado no editorial em causa e sobretudo ao reconhecimento “daqueles que investem”.

“Tivemos níveis recorde de atração de investimento estrangeiro”, indica Costa, referindo ainda a “redução significativa” da taxa de juro da dívida pública portuguesa, que tem estado em mínimos históricos. Na semana passada, Portugal colocou mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (dívida de curto prazo), a três e a 11 meses, com os investidores a cobrarem as taxas mais baixas de sempre.

“Isto resulta do reconhecimento internacional das boas políticas económicas que têm sido seguidas, da estabilidade que tem sido conquistada e da estabilidade que é importante manter, de modo a continuar esta trajetória”, rematou o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

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