BCP cai mais de 4% e pressiona Lisboa
A praça lisboeta terminou a terceira sessão da semana em terreno negativo. A pressionar, estiveram os títulos do BCP. E as ações da Jerónimo Martins subiram mais de 2%.
Pressionada pela queda significativa dos títulos do BCP, a praça lisboeta terminou a terceira sessão da semana em terreno negativo. A evitar maiores perdas na bolsa nacional estiveram as ações da Jerónimo Martins, da EDP Renováveis e da Galp Energia. Das 18 cotadas, apenas quatro ficaram acima da linha de água.
O índice de referência nacional recuou 0,18% para 4.798,07 pontos, esta quarta-feira. O PSI-20 seguiu, assim, a tendência registada nas demais praças do Velho Continente, com o Stoxx 600 a cair 0,1%, o alemão DAX a desvalorizar 0,3% e o francês CAC 40 a perder 0,3%.
Isto no dia em que a rainha de Inglaterra deu “luz verde” ao pedido de suspensão do Parlamento britânico até 14 de outubro feito pelo primeiro-ministro, Boris Johnson. O chefe do Executivo Tory negou que este pedido de suspensão tenha como motivação impedir que seja delineado um acordo de saída do Reino Unido da União Europeia, tendo assegurado que haverá “amplamente tempo” para o fazer.
Também em Itália, a expectativa é o sentimento que mais marca presença, aguardando-se o desfecho das conversações sobre a eventual criação de uma nova coligação governativa. Tal servirá para solucionar a crise política que se instalou depois da demissão de Giuseppe Conte há uma semana.
Por cá, os títulos do BCP foram os que mais pressionaram Lisboa. As ações do banco liderado por Miguel Maya recuaram 4,45% para 0,1954 euros. Na Polónia, o Millenium Bank, que é detido em parte pelo BCP, viu as suas ações cair 13%, o que poderá ajudar a explicar o desempenho dos títulos do BCP.
Queda da participada polaca pressiona ações do banco
Também no vermelho, destaque para a Pharol, cujas ações desvalorizaram 4,68% para 0,1060 euros. As papeleiras também ficaram no vermelho: as ações da Altri caíram 1,5% para 5,585 euros, as da Navigator recuaram 1,32% para 2,992 euros e as da Semapa desvalorizaram 1,32% para 12 euros. A Mota Engil viu, do mesmo modo, as suas ações em terreno negativo: caíram 1,62% para 1,881 euros.
Do outro lado da linha de água, destaque para a Jerónimo Martins, cujas ações somaram 2,31% para 14,63 euros. Os títulos da EDP Renováveis e os da Galp Energia também puxaram por Lisboa, tendo subido respetivamente 1,9% para 9,66 euros e 1,48% para 12,715 euros. No mesmo setor, as ações da EDP recuaram 0,15% para 3,365 euros.
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