Programa de Arrendamento Acessível celebrou “mais de 20 contratos” em dois meses, revela Ana Pinho
Dois meses após o arranque, o Programa de Arrendamento Acessível do Governo já recebeu quase 8.000 candidaturas para 135 alojamentos registados. Foram assinados mais de 20 contratos.
Dois meses depois de ter entrado em vigor o Programa de Arrendamento Acessível (PAA) do Governo, foram celebrados mais de 20 contratos de arrendamento. O número foi revelado esta manhã pela secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, em entrevista à Rádio Renascença.
“Em dois meses, mais de 20 contratos foram submetidos, já com tudo fechado”, avançou a secretária de Estado, acrescentado que a plataforma conta com quase 8.000 inscritos e 135 alojamentos registados (número apurado na sexta-feira). Uma diferença que já era, contudo, “expectável”.
“Temos muitas mais pessoas à procura do que casas disponíveis. Esta diferença entre oferta e procura já era expectável”, afirmou Ana Pinho. “Em habitação, não há uma bala de prata, não se disponibilizam casas por decreto, as coisas têm tempos. Precisamos de gerar confiança e as casas vão sendo disponibilizadas ao longo do tempo. (…) Consoantes as casas no mercado vão vagando, o que este programa permite é haver uma alternativa para elas poderem ser disponibilizadas a preços mais baixos”, continuou.
Explicando os cerca de 20 contratos celebrados, a secretária de Estado admitiu, ainda, que “os números são baixos”. Isto porque, “em primeiro lugar, é o lançamento do programa” e, em segundo, “as entidades estão, neste momento, a familiarizar-se com o programa”, justificou.
Ainda assim, Ana Pinho afirmou que, relativamente ao número de alojamentos registados, “são mais de dois por dia”. “Não há nenhum outro programa de habitação que possa fazer isto a esta velocidade”, disse.
No final do primeiro mês da entrada em vigor do PAA, havia mais de 2.000 candidaturas para 89 imóveis inscritos. Já o número de contratos submetidos situava-se nos dez.
Sobre os seguros de renda obrigatórios para este programa, a secretária de Estado garantiu que “não há qualquer indício de que está a haver problemas”. “Os produtos das seguradoras têm de ser desenvolvidos e, depois, certificados. O trabalho está a correr muito bem (…) mas isto leva o seu tempo”, referiu.
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