Travão na Alemanha pressiona ações. Bolsas caem mais de 1%

Dia negativo nas principais bolsas europeias. Em Lisboa, PSI-20 também cai mais de 1%, com BCP a deslizar 3% para baixo dos 20 cêntimos. Dados económicos sinalizam travão económico alemão.

Quando a Alemanha espirra, a Zona Euro fica constipada. É mais ou menos este o mantra dos investidores esta segunda-feira e uma das razões pelas quais as principais praças bolsistas no Velho Continente estão a cair mais de 1%. Incluindo Lisboa, onde o BCP cede mais de 3% para baixo dos 20 cêntimos.

O PSI-20, o principal índice nacional, cai 1,00% para 4.966,43 pontos, com 13 cotadas a negociar abaixo da linha de água. O BCP cede 3,13% para 0,1919 euros, num dia de pressão para todo o setor financeiro — o índice Stoxx 600 Banks, que inclui os principais bancos da região, desvaloriza mais de 1,27%. Nota negativa ainda para Galp, EDP Renováveis e Jerónimo Martins, grandes cotadas nacionais que deslizam mais de 0,5% e contribuem para maiores quedas em Lisboa.

Lá por fora o sentimento é igualmente negativo. A guerra comercial entre EUA e China continua a ser uma fonte de pressão no mercado, com os investidores a temerem o impacto no desempenho económico mundial. De resto, os indicadores do dia saíram abaixo das expectativas, nomeadamente os índices de compra dos gestores na Alemanha, França e Zona Euro, mostrando uma atividade económica na região a travar. Os dados são relativos a este mês, menos de duas semanas depois de o Banco Central Europeu ter anunciado uma nova ronda de estímulos.

O Stoxx 600, índice de referência para o continente, cai 1,01% para 388,97 pontos. Aqui ao lado, o espanhol IBEX-35 perde 1,06%, acompanhado do alemão DAX-30 e do FTSE-Mib, que recuam 1,52% e 1,21%, respetivamente.

Em termos empresariais, os investidores estão a olhar para o setor do turismo, por causa da falência da operadora de viagens Thomas Cook. Os rivais da Tui têm as ações a subir mais de 4%. A britânica Dart Group, dona da operadora de pacotes de viagens Jet2holidays, dispara mais de 8%.

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