Galp dispara 7% na sexta sessão de ganhos em Lisboa
Acompanhando preços do petróleo, as ações da Galp arrancaram sessão com disparo de 7%, animando a bolsa de Lisboa pela sexta sessão consecutiva.
Depois de ter alcançado a melhor sessão do ano na passada sexta-feira, a bolsa portuguesa volta hoje a negociar em alta expressiva. É a Galp quem lidera o apetite comprador em Lisboa, com os títulos da petrolífera em grande plano, numa altura em que os preços do petróleo também aceleram nos mercados internacionais depois de a Rússia e outros produtores terem firmado um acordo com a OPEP para cortar a produção global.
O PSI-20, o principal índice português, valorizava 0,75% para 4.672,68 pontos, avançando pela sexta sessão consecutiva. As ações da Galp disparavam 6,71% para 14,8 euros, o nível mais elevado em mais de um ano. Mais sete cotadas nacionais deixavam o índice português em zona confortável de ganhos, com nota para as ações dos CTT (+0,72%), Pharol (+2%) e Sonae (+0,7%).
Em sentido contrário, os títulos a EDP e EDP Renováveis cediam ambas 0,3% e a Jerónimo Martins perdia 1%, com o pior desempenho a pertencer à Semapa, cujos títulos desciam quase 3% para 12,59 euros.
A bolsa portuguesa deverá ser influenciada pela conjuntura política em Itália, que se irá refletir na dívida e na banca deste país. Neste contexto, algumas ações bancárias nacionais, assim como as utilities, são as mais permeáveis a esta temática”, referiram os analistas do BPI no Diário de Bolsa.
“Os desenvolvimentos políticos em Itália irão dominar a atenção dos investidores. Ontem, o Presidente da República Sergio Mattarella nomeou Paolo Gentiloni como futuro primeiro-ministro. Agora, o novo primeiro-ministro irá consultar os partidos para sede parlamentar e posteriormente a sua nomeação deverá ser aprovada no Parlamento e no Senado (possivelmente a partir já de amanhã), onde o Partido Democrata dispõe de uma maioria ou do apoio externo de alguns partidos mais moderados”, acrescentaram os analistas.
Neste cenário, a bolsa de Milão iniciava a semana com um ganho de 0,7%, quando os ganhos nos principais índices não iam além de 0,3%, caso de Paris, Frankfurt e Londres.
No mercado do petróleo, o brent, referência para as importações nacionais, valorizava 5,34% para 57,23 dólares por barril. Também o crude disparava 5,7% para 54,45 dólares, depois de a OPEP ter chegado a um acordo com com alguns produtores que não fazem parte do cartel para reduzir a produção global de petróleo
(notícia em atualizada às 8h20)
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