Preços das casas disparam em Portugal. E nos outros países da UE?
Portugal apresentou a quarta maior subida dos preços das casas da União Europeia no segundo trimestre. Mas no resto da Europa apenas um país -- a Itália -- falha a subida de preços.
“Vender cobre ao preço do ouro” foi dito recentemente face à escalada dos preços das casas observada em Portugal. No segundo trimestre do ano, os preços das casas voltaram a disparar, com apenas três países da União Europeia (UE) a registarem incrementos mais acentuados do que no mercado nacional.
Enquanto em Portugal os preços apresentaram uma variação homóloga de 10,1%, na Hungria a subida do preço das casas foi de 14%. Aliás, a Hungria lidera o ranking dos maiores avanços dos preços das casas da UE há quatro trimestres consecutivos. Por sua vez, no Luxemburgo e na Croácia constataram-se aumentos de 11,4% e 10,4%, respetivamente.
Qualquer destes quatro países apresentaram assim ritmos de crescimento que foram mais do dobro do observado na União Europeia: que foi de 4,2%.
O mapa da evolução dos preços das casas no segundo trimestre
Mas há outros Estados-membros a também conseguirem mais do que duplicar o ritmo de crescimento da média da UE. Foi o que aconteceu com a Letónia e a República Checa, onde os valores a que as casas foram vendidas aumentaram 9% e 8,7%, em média, respetivamente.
Aliás, no universo de 27 países da União Europeia (não são disponibilizados dados sobre a Grécia) para os quais o Eurostat disponibiliza números, apenas nove não superam a média europeia de crescimento, sendo que um único apresentou uma evolução negativa nos preços dos imóveis naquele período. Foi a Itália, onde os preços das casas diminuíram 0,2%, rumo negativo que já vem a acontecer pelo menos há dez trimestres consecutivos.
Entre os incrementos de preços mais curtos figuram a Finlândia (0,8%), o Reino Unido (1,4%) e a Roménia (1,8%).
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