Agora há um curso de três anos para aprender a ser influenciador

Uma universidade online italiana, promovida por Cristiano Ronaldo, lançou um curso de três anos para ensinar as capacidades técnicas necessárias para se ser um influenciador.

Num mundo de youtubers e celebridades digitais, uma coisa estava em falta: um curso para aprender a ser influenciador. Mas essa espera acabou. A universidade italiana eCampus, que só leciona através da internet e é promovida por Cristiano Ronaldo, lançou um novo curso de três anos para quem queira tornar-se um influenciador das redes sociais.

Não basta saber tirar uma boa selfie para ter boa nota. Na verdade, os módulos do curso de influenciador da eCampus ensinam todas as capacidades técnicas vistas como necessárias para quem se queira profissionalizar em plataformas como o Instagram, o YouTube e o Twitter. Ao abrigo da campanha assinada pelo craque português, Ronaldo compromete-se a financiar 36 bolsas de estudo.

A eCampus é uma universidade digital que garante ter mais de 30.000 alunos. A oferta curricular não se baseia somente no curso de influenciador: também há um curso de engenharia, direito, artes e psicologia, de acordo com a Bloomberg (acesso condicionado), que divulgou esta novidade.

O surgimento de um curso de influenciador não causa surpresa. Muitas marcas têm investido cada vez mais em promoção através de pessoas com grandes audiências nas redes sociais, uma vez que este tipo de campanhas costuma ter melhores resultados e conversão (ou seja, são mais eficazes em levar a audiência a realizar uma determinada ação, como, por exemplo, adquirir um produto).

Além disso, tem ganhado popularidade o marketing ao nível dos chamados “micro influenciadores”. Isto acontece quando as empresas investem em publicidade recorrendo a pessoas comuns e com públicos menores. As marcas veem nestas pessoas uma porta de entrada para influenciar os círculos mais íntimos, como os amigos e família.

Segundo a Bloomberg, a existência deste novo curso de influenciador na universidade italiana está a causar polémica em Itália. Algumas vozes críticas receberam a ideia de tornar a atividade de influenciador numa profissão com algum ceticismo. Outras vieram enaltecer o curso num país em que o desemprego jovem chega aos 27%, refere a mesma agência.

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