Hoje nas notícias: Sócrates, Ryanair e Thomas Cook

  • ECO
  • 28 Outubro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

No dia em que arranca o interrogatório do juiz Ivo Rosa a José Sócrates, o antigo governante está em destaque nas manchetes dos principais jornais. No campo empresarial, a falência da Thomas Cook, o negócio da Comporta e as irregularidades nos resultados da Ryanair estão também nas notícias. A base de dados dos animais de companhia levanta dúvidas sobre financiamento irregular a um sindicato.

Venda de casa da mãe permite associar Sócrates a Carlos Santos Silva

A ligação do ex-primeiro José Sócrates ao amigo Carlos Santos Silva foi apurada através de um negócio de venda de uma casa. Em causa está o imóvel, em nome da mãe do socialista, que foi vendido a Santos Silva em 2012. O inspetor tributário Paulo Silva comunicou ao juiz Ivo Rosa, em maio deste ano, a coincidência entre os 600 mil euros da casa (referidos no processo Monte Branco) e transações suspeitas denunciadas pela Caixa Geral de Depósitos. A notícia é avançada no dia em que José Sócrates começa a ser interrogado pelo juiz Ivo Rosa no âmbito da Operação Marquês, na qual o antigo governante é acusado de 31 crimes. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Fisco obriga Ryanair Portugal a corrigir contas

Uma inspeção da Direção de Finanças de Lisboa à sucursal em Portugal da companhia aérea Ryanair encontrou deduções de IVA indevidas, irregularidades no E-factura e incoerências nos valores indicados em declarações fiscais, tendo ainda levantado dúvidas sobre uma série de outras questões relacionadas com gastos imputados pela casa-mãe da Irlanda e os prejuízos declarados em Portugal de 2014 a 2016. A inspeção durou todo o ano de 2018 e levou a Autoridade Tributária a obrigar a correções no IVA e a aplicar métodos indiretos para presumir o lucro fiscal: em vez de prejuízos de 17,6 milhões de euros nesses três anos, o Fisco fixou lucros de 1,5 milhões de euros relativamente a esse período. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Novos donos da Comporta compram terrenos para alojar trabalhadores

O consórcio Vanguard/Amorim, que se prepara para fechar o negócio da compra da Comporta, está “a pensar com tempo em coisas que vão ser óbvias”, como explicou o diretor-geral da Vanguard, José Botelho. A necessidade de alojar milhares de trabalhadores levou o consórcio a comprar terrenos, mostrando assim confiança que o processo vai avançar. O negócio de 157,5 milhões de euros tem estado envolto em polémica, sendo que a escritura foi adiada para novembro devido a servidões administrativas e há ainda um recurso que pretende anular o negócio, interposto por uma das empresas lesadas do BES. Botelho garante não estar preocupado com o processo, que diz ser “irresponsável”. Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

Thomas Cook deixa dívidas acima de 20 milhões só em Portugal

A falência do operador turístico britânico Thomas Cook deixou prejuízos que ultrapassam os 20 milhões de euros, só em Portugal. O Algarve e a Madeira são as regiões mais afetadas, com as dívidas nessa região do sul do país a ascenderem aos 15 milhões de euros (só no que toca às empresas hoteleiras, excluindo perdas para os clientes) e na ilha a chegarem aos 1,8 milhões de euros. A linha anunciada pelo Governo para apoiar empresas afetadas pela falência da Thomas Cook abrange 150 milhões de euros. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

 

Base de dados dos animais dá financiamento irregular a sindicato

O Sindicato dos Médicos Veterinários vai gerir a base de dados pública de registos obrigatórios de animais de companhia, graças a um protocolo assinado com a Direção-Geral de Veterinária. Especialistas em Direito do trabalho alertam para irregularidades. “Os sindicatos têm uma função especifica, fixada na Constituição e na lei e só podem prestar serviços seus associados”, argumenta o professor da Faculdade de Direito de Lisboa Pedro Romano Martinez. Há “um mecanismo de financiamento do sindicato que não é correspondente com o parâmetro fixado pela lei, que é a quotização” dos associados. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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