Santander lucra 3,73 mil milhões de euros com Portugal a contribuir 385 milhões

  • Lusa
  • 30 Outubro 2019

Entidade liderada por Ana Botín obteve um lucro de 3,73 mil milhões de euros nos primeiros 9 meses do ano. Em Portugal, o "benefício ordinário" cresceu 12% para 385 milhões com uma redução dos custos.

O grupo bancário espanhol Santander obteve um lucro de 3,73 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma diminuição de 35% em relação ao mesmo período do ano passado, com os resultados em Portugal a contribuírem com 385 milhões.

Na informação que enviou esta quarta-feira de manhã à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, o grupo explicou que os resultados globais foram influenciados pelos impactos negativos de ajustamentos feitos no fundo de comércio no Reino Unido e dos custos de reestruturação anunciados anteriormente.

O Santander indica que, em Portugal, o “benefício ordinário” cresceu 12%, para 385 milhões, com uma nova redução dos custos.

Os empréstimos no país caíram 1% e as quotas de mercado nos novos empréstimos e hipotecas de empresas mantiveram-se em cerca de 20%, num mercado “ainda em processo de desalavancagem”, tendo os recursos de clientes aumentado 8%.

Nos nove primeiros meses do ano, o grupo Santander obteve receitas totais de 36.902 milhões de euros e aumentou o número de clientes em quase seis milhões nos últimos 12 meses, tendo atualmente 144 milhões de clientes, “mais do que qualquer outro banco na Europa e nas Américas”.

Segundo o banco, o aumento dos clientes permitiu um bom crescimento do negócio, com aumentos anuais dos recursos de crédito e dos recursos dos clientes de 4% e 6%, respetivamente, em euros constantes (excluindo o impacto das taxas de câmbio).

A qualidade do crédito manteve-se “muito sólida”, com uma redução do rácio de crédito malparado de 40 pontos base nos últimos 12 meses, para 3,47%, enquanto o custo do crédito se manteve “estável” em 1%.

Por outro lado, o número de clientes digitais aumentou 6,1 milhões nos últimos 12 meses, atingindo 36,2 milhões, uma vez que o investimento em tecnologia continuou a impulsionar a adoção de serviços digitais.

Segundo o banco, esta evolução na transformação digital permitiu que o índice de eficiência melhorasse em 50 pontos base no trimestre, atingindo 46,9%.

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