Escritura assinada. Herdade da Comporta já é do consórcio Vanguard/Amorim

Foi finalmente assinada a escritura de compra dos ativos imobiliários da Herdade da Comporta, que passaram para o consórcio de Paula Amorim e do francês Claude Berda, um negócio de 157,7 milhões.

Agora sim, é oficial. O consórcio que integra a Vanguard Properties, e Claude Berda, e a Amorim Luxury, de Paula Amorim, são oficialmente donos dos ativos imobiliários da Herdade da Comporta, que eram propriedade do Fundo Imobiliário gerido pela Gesfimo. Depois de vários obstáculos, o negócio ficou finalmente concluído por 157,5 milhões de euros.

O contrato de aquisição foi assinado esta tarde na sede da Deloitte, em Lisboa, e a logística foi de monta, apurou o ECO. Mais de 50 pessoas estiveram envolvidas no processo de assinatura, desde compradores, vendedores, um credor e uma lista de assessores jurídicos e financeiros dos dois lados, que envolvem sociedades como a Caixa Geral de Depósitos, KPMG, Vieira de Almeida, Uría Menéndez, CMS, pbbr e até as Câmaras Municipais de Alcácer do Sal e Grândola. Houve até um mapa das salas onde foram assinados os contratos, para que ninguém se perdesse.

Assinatura da escritura de venda da Herdade da ComportaD.R.

A venda dos ativos imobiliários que estavam sob propriedade do fundo imobiliário gerido pela Gesfimo foi aprovada na assembleia-geral de participantes da Herdade da Comporta já em novembro do ano passado, mas enfrentou alguns obstáculos processuais, nomeadamente a clarificação jurídica sobre as servidões administrativas entre as propriedades agora compradas e outros terrenos da Comporta, ficando apenas concluída esta quinta-feira.

A venda da Herdade da Comporta, nos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola, foi decidida após o colapso financeiro do GES – Grupo Espírito Santo. O consórcio o Vanguard/Amorim, do qual a empresária portuguesa detém 12% e o milionário francês os restantes 88%, foi vencedor do concurso.

Os ativos da Herdade da Comporta que passaram para o consórcio Amorim/Vanguard são menos do que os inicialmente previstos, depois de a entidade gestora ter vendido dois lotes. Assim, o preço final foi fixado em 157,526 milhões de euros, face aos 158,198 milhões de euros previstos inicialmente, visto que o consórcio também adquiriu menos ativos.

A primeira fase de intervenção do consórcio passa pela construção de 52 moradias turísticas, as quais implicam um investimento de 300 milhões de euros. O consórcio de Amorim e Berda anunciou, logo em novembro, que o plano de desenvolvimento para a Comporta implica um investimento de 1.000 milhões de euros num prazo de dez a 15 anos.

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