IES apresenta nova imagem. Quer aumentar impacto

A IES - Social Business School celebra dez anos com nova imagem e dois novos cursos, mais focados nas pessoas. Até 2021, o IES quer abrir mais dois pólos e um campus para quem está fora do país.

A primeira escola de negócios sociais portuguesa celebra esta quinta-feira o décimo aniversário, com uma nova imagem, um novo site e o lançamento de dois novos cursos, mais dedicados às pessoas. Em 2020, vai nascer num novo campus para os alunos fora do país e dois novos polos em Lisboa e no Porto.

Durante uma década, o IES ajudou a construir o ecossistema de impacto em Portugal e agora quer acompanhar o crescimento – das pessoas e das iniciativas de impacto. Em Portugal, a nova oferta educativa do IES traduz-se em dois novos programas e na reformulação de um já existente.

“Beyond your Impact”: ir além do impacto

Até 2014 estávamos muito focados na construção de ecossistemas. Até 2017, houve uma evolução muito grande do ecossistema social em Portugal. Significa que cumprimos a nossa missão”, conta à Pessoas o CEO do IES, Carlos Azevedo. A partir de agora, o foco do IES serão as pessoas e as iniciativas de impacto. “Queremos afirmar um compromisso com uma nova missão“, sublinha o CEO.

O Impact Bootcamp, um programa intensivo de dois dias e meio, passará a ser direcionado para “quem procura fazer uma mudança de carreira”. Estava muito virado para empreendedores, para alguém que já tinha uma ideia. Sentimos que há muita gente que nos procura para saber mais o que é isto do impacto”, conta à Pessoas o CEO do IES, Carlos Azevedo. No final do bootcamp, os participantes são acompanhados durante seis meses, em termos de carreira e negócio. “Garantimos que as pessoas não saem só de uma experiencia imersiva“, sublinha Carlos Azevedo, CEO do IES. O curso custa 350 euros e tem cinco sessões marcadas para 2020, no Porto, Lisboa e centro do país.

A novidade é o MBA focado no impacto e um programa destinado a executivos, o Impact Management Beyond Action, cujo objetivo é “dar melhores competências de gestão para o impacto, porque acreditamos que no futuro todas as organizações vão ter isto como princípio fundador, e a maior parte delas já está a convergir”, explica Carlos Azevedo. O MBA tem como foco as estratégias, negociação e escalabilidade de negócios de impacto, dura 10 meses e tem início marcado para setembro de 2020.

"Queremos garantir que os nossos alunos começam a ter uma carreira no setor de impacto.”

Carlos Azevedo

CEO da IES

O segundo programa a nascer em 2020 é o Becoming the Next Impact Leader, um curso de liderança para o impacto destinado a executivos, “para aquelas pessoas que estão na nossa rede e que nós sentimos que querem crescer numa comunidade e querem crescer em conjunto com outros líderes e perceber onde esta a fronteira do conhecimento. A ideia é que este programa dê as competências e o conhecimento de fronteira aos líderes que já estão a disseminar as suas organizações, e fazê-los crescer“, esclarece Carlos Azevedo. O programa está marcado para novembro de 2020, em Cascais.

“Queremos garantir que os nossos alunos começam a ter uma carreira no setor de impacto”, acrescenta Carlos Azevedo.

Um site mais interativo e mais “maduro”

Numa colaboração com a agência criativa Torke CC, o IES lança um novo logótipo, com um azul mais escuro e mais dinâmico. Esta mudança reflete uma “transformação de posicionamento”, sublinha Carlos Azevedo. “Não é uma mudança radical de marca, vamos estilizar um pouco mais o nosso logótipo, as cores. Tem a ver com aquilo que é a nossa essência hoje“, explica. O novo site será lançado esta sexta-feira de manhã.

Uma década de projetos

Na última década, a IES – Social Business School contribuiu para o ecossistema de impacto em Portugal, através da identificação e incubação de projetos de impacto social. O IES criou o primeiro o primeiro mapeamento europeu de inovação e empreendedorismo social (MIES), que mais tarde foi levado para Moçambique. Em 2011, criou uma parceria com a escola de negócios francesa INSEAD (Institut Européen d’Administration des Affaires) e passou a certificar os cursos em Portugal e em todos os países de língua oficial portuguesa.

Em 2017, voaram para lá de Moçambique e lançaram cursos na Argélia, Tunísia, Líbano, Mongólia e Ásia. “Muitas destas coisas é o que estamos a celebrar hoje”, afirma o CEO. Carlos Azevedo considera que o setor do impacto em Portugal está “crescido e amadurecido”.

Acreditamos que daqui a dez anos é possível que 10% das organizações em Portugal percebam a importância do impacto da sua sustentabilidade financeira.

Carlos Azevedo

CEO do IES

Compromissos para o futuro

O objetivo da IES é garantir que as organizações incorporam o conceito de impacto no core business e que os líderes de tornem “servidores para o impacto”. Até 2021, o IES quer criar dois laboratórios para medir o impacto e para analisar o mercado de trabalho, “fundamental para os modelos de negócio de futuro”, refere o CEO.

Até ao final de 2020, o IES assume o compromisso de abrir um campus para os alunos que estão fora de Portugal“, sendo que a dúvida permanece ainda entre França, Mongólia ou Marrocos.

“Acreditamos que daqui a dez anos é possível que 10% das organizações em Portugal percebam a importância do impacto da sua sustentabilidade financeira, e não só “, sublinha. Para a próxima década, Carlos Azevedo espera que o IES consiga produzir conhecimento através de laboratórios temáticos e parcerias com universidades em áreas tendência, tornando-se um conceito mainstream.

Para Carlos Azevedo, Portugal é um dos países mais avançado neste domínio, por isso “é o lugar ideal para que esta agenda seja uma afirmação e seja um exemplo para muitos outros países”. Os maiores desafios, lembra o responsável, reside ainda nos países em vias de desenvolvimento, onde “há muita necessidade de iniciativas que resolvam problemas locais e até problemas de ordem pública”.

“Cada vez mais maduro, e com uma “cara fresca”, o IES vai continuar a marcar o panorama nacional com novas ofertas e um posicionamento cada vez mais forte e próximo das necessidades dos empreendedores e empresas”, acrescenta o CEO.

Atualmente, com um campus descentralizado em países como a Argélia, Dinamarca, Eslovénia, Irlanda, Líbano, Marrocos, Moçambique, Tunísia e Mongólia, o IES quer continuar a “estar onde estão os empreendedores” e decidiu celebrar o 10.º aniversário com o lançamento de novos programas e uma nova identidade visual. Hoje está presente em 10 países e conta com mais de 8 mil alunos de 35 nacionalidades diferentes.

 

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