Trump considera escolha de Greta Thunberg pela Time de “ridícula”. Sugere-lhe que relaxe

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2019

Apesar de ter felicitado Greta Thunberg por sido eleita como Personalidade do Ano pela revista Time, o presidente dos EUA considerou a escolha de "ridícula". Aconselhou-a a "controlar a sua raiva".

O Presidente norte-americano, Donald Trump, comentou esta quinta-feira a escolha da ativista Greta Thunberg como Personalidade do Ano pela revista Time aconselhando a jovem sueca a controlar a raiva e ir ao cinema.

Embora felicitando a jovem por ter sido escolhida pela revista norte-americana , Donald Trump acrescentou considerar a nomeação “ridícula”, numa declaração divulgada esta quinta-feira na rede social Twitter. “Greta tem de aprender a controlar a sua raiva e ir ver um bom filme antigo com um(a) amigo(a)!”, disse.

Relaxa, Greta, relaxa!”, sublinhou o Presidente que retirou os Estados Unidos do acordo climático de Paris.

A ativista do clima Greta Thunberg foi escolhida na quarta-feira como Personalidade do Ano pela revista Time, que colocou na capa uma fotografia da jovem, tirada na costa lisboeta, sob o título “O Poder da Juventude”.

Greta Thunberg ficou conhecida por ter dado início a um movimento global de combate às alterações climáticas.

Em 2018, a jovem – que tem 16 anos – faltou às aulas para acampar em frente do parlamento sueco, segurando uma placa onde se lia “Skolstrejk för klimatet” (“Greve escolar pelo clima”).

Nos 16 meses seguintes, falou com chefes de Estado na ONU, reuniu-se com o papa, zangou-se com o Presidente dos Estados Unidos e inspirou 4 milhões de pessoas a unirem-se à greve climática global em 20 de setembro de 2019, naquela que se tornou a maior manifestação pelo clima da história.

Para a Time, Greta Thunberg conseguiu criar uma mudança de atitude global”, organizando um movimento mundial que pede mudanças urgentes.

Donald Trump anunciou, em junho de 2017, que os Estados Unidos iam abandonar o Acordo de Paris sobre as alterações climáticas assinado em 2015, explicando que a retirada visava “uma reafirmação da soberania”.

Trump afirmou na altura que os EUA iriam “gastar uma fortuna” com o acordo sobre as alterações climáticas e que perderiam milhões de empregos.

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