Transação de imóveis no centro histórico de Viseu totalizou dez milhões de euros em 2019

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2020

Dados da autarquia de Viseu indicam que o volume envolvido na transação de imobiliário em 2019 no centro histórico do município totalizou os dez milhões de euros.

Mais de dez milhões de euros foram transacionados em imóveis no centro histórico de Viseu em 2019, um valor que bateu “todos os recordes”, anunciou o Município.

“Depois da dinâmica sem precedentes revelada em 2018, o ano de 2019 manteve um elevado grau de investimento, o que revela, por um lado, a atratividade do nosso centro histórico, e, por outro, a confiança que os investidores depositam na política de regeneração que temos vindo a implementar”, considerou o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques.

Em 2018, tinham sido investidos cerca de nove milhões de euros. De acordo com dados da Sociedade de Reabilitação Urbana Viseu Novo, durante o ano de 2019 foram aprovadas em reunião de Câmara 79 transações de imóveis abrangidos pela Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Viseu, no valor global de cerca de dez milhões de euros.

Dados estatísticos apontam que, desde setembro de 2013 (início do primeiro mandato de Almeida Henriques) até ao final de 2019, “foram realizadas 380 transações de imóveis, correspondentes a um valor global de venda de 37,6 milhões de euros, cuja área bruta a reabilitar equivale a 87.256 metros quadrados”, refere a autarquia.

Em paralelo, “foram atribuídos 153 incentivos financeiros para a reabilitação de alçados, num valor total de comparticipação de 185 mil euros, correspondentes a 32 mil metros quadrados de área de fachada a reabilitar e, ainda, 34 pedidos de comparticipação para a correção acústica, que corresponde a um apoio monetário global de cerca de 38 mil euros”, acrescenta.

Segundo a autarquia, “o volume de transações, conjugado com os apoios atribuídos pelo município, desde que o atual governo municipal desempenha funções, determinaram que 530 edifícios foram ou estão em fase de reabilitação, num universo atual de cerca de 1.120 edifícios existentes na ARU, ultrapassando já os 47% de edifícios reabilitados ou em processo de reabilitação”.

Os limites da ARU foram reajustados no ano passado, passando a integrar o Fontelo e parte da Avenida Capitão Homem Ribeiro (junto às antigas instalações da Comissão Vitivinícola Regional do Dão e Bairro de S. José), o que permitiu que novas áreas sejam envolvidas neste processo de reabilitação e regeneração.

O município decidiu também alargar os benefícios à reabilitação do edificado, até agora exclusivos da ARU, às 25 freguesias do concelho. Nesse âmbito, foi criado o programa Reabilitar no Rural, que incentiva à reabilitação de edifícios com mais de 30 anos, localizados preferencialmente nas freguesias mais rurais.

Os benefícios deste programa são a redução e/ou isenção de taxas municipais, apoios financeiros, isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis e Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, e isenção total ou parcial de taxas e licenças de construção.

“Pretende-se, com estas medidas, a criação de um clima favorável, facilitador e motivador da reabilitação do edificado degradado e o combate ao despovoamento das zonas mais rurais e periféricas do concelho, garantindo um forte contributo para a coesão territorial”, justificou Almeida Henriques.

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