Galp Energia recua mais de 1%. Lisboa no vermelho em linha com a Europa

A Galp Energia está a protagonizar as maiores quedas desta sessão. De resto, apenas uma cotada das 18 está em terreno positivo. Lisboa recua em linha com a Europa.

A praça lisboeta arrancou a segunda sessão da semana em terreno negativo, seguindo a tendência que está a ser registada nas demais bolsas do Velho Continente. Das 18 cotadas nacionais, apenas uma — a Pharol — está acima da linha de água. A Galp Energia é a protagonista das maiores perdas.

O índice de referência, o PSI-20, está a recuar 0,74% para 5.264,5 pontos. Lá fora, a tendência é semelhante. O Stoxx 600 e o alemão DAX abriram a cair 0,7%. O francês CAC 40 e o espanhol IBEX desvalorizam, por sua vez, 0,8%.

Por cá, é a Galp Energia a protagonizar as maiores perdas. Os títulos da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva perdem 1,42% para 14,875 euros. Isto numa sessão em que, em Nova Iorque, o crude WTI está a recuar 0,84% para 58,05 dólares e, em Londres, o Brent está a afundar 1,01% para 64,52 dólares.

Também no setor da energia, as ações da EDP recuam 0,68% para 4,114 euros e as da EDP Renováveis descem 0,37% para 10,74 euros.

Também as papeleiras estão abaixo da linha de água. As ações da Semapa desvalorizam 1,20% para 13,16 euros, as da Altri 0,96% para 6,2 euros e as da Navigator 0,77% para 3,158 euros.

No vermelho, destaque ainda para o BCP, cujos títulos recuam 0,95% para 0,1873 euros. Na segunda-feira, os títulos deste banco fecharam a cair mais de 1,7%, depois de o Bank Millennium (banco do BCP na Polónia) ter anunciado uma provisão de 35 milhões de euros por causa dos créditos em francos suíços.

De notar também que as ações da Nos recuam 1,09% para 4,916 euros, num momento em que Isabel dos Santos está envolvida numa forte polémica, depois de uma investigação jornalística ter dado conta que a empresária angolana terá feito transferir mais de 100 milhões de dólares em fundos públicos da Sonangol para o Dubai.

A Nos tem como acionista maioritário a Zopt, que controla 52,15% do capital da telecom nacional. A Zopt é detida pela Sonae (através da Sonaecom) e Isabel dos Santos (através da Kento e da Unitel). Em comunicado, a Sonae fez saber que os órgãos internos da Nos “estão a avaliar a situação de forma rigorosa e com sentido de urgência”.

Além do nome de Isabel dos Santos, outros dois rostos da Nos estão associados a este caso conhecido como Luanda Leaks. Em causa está Jorge Brito Pereira, chairman da empresa, de quem se diz que controlava a offshore de Isabel dos Santos no Dubai, embora o próprio negue esse controlo, bem como a administradora não executiva Paula Oliveira, amiga próxima da empresária angolana.

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