Sherlock chega ao Porto, Gaia e Matosinhos. Já poupou mais de 600 mil euros em comissões
Depois de Lisboa, startup expande-se para o norte do país. Já permitiu aos utilizadores pouparem 632 mil euros em comissões.
A proptech Sherlock, que chegou ao mercado português em agosto de 2018, acaba de expandir a sua atividade mais a norte do país e chega agora ao Porto, a Vila Nova de Gaia e a Matosinhos. Há seis meses no mercado nacional, a startup dedicada ao mercado imobiliário diz que já fez poupar aos clientes mais de 632 mil euros em comissões em compra e venda de casas.
“Em Lisboa, a Sherlock já poupa aos seus clientes cerca de 12.000 euros. Para um imóvel com um preço médio de 260.000 euros cobra uma taxa fixa de apenas 3.999 euros enquanto que, numa agência tradicional, a comissão pela mediação pode ascender a 15.990 euros – se tivermos em conta uma comissão de 5%+IVA”, explica a startup em comunicado.
Lançada em novembro de 2018, em pleno Web Summit, a ideia dos quatro cofundadores partiu de experiências próprias: todos eles tinham comprado ou vendido propriedades em Portugal. “Ficávamos muito insatisfeitos com o serviço de oferta e, especialmente, com o custo muito elevado da venda de um apartamento. A indústria imobiliária em Portugal geralmente cobra 5% mais IVA, que equivale a 16.000 euros de taxas, em média, por casa em Lisboa. Consideramos que este não seria um preço justo tendo em conta que refletia o baixo valor de oferta”, detalha Phil Ilic.
“O nosso processo de angariação baseia-se na preparação e recolha de todos os documentos, o que permite que o imóvel possa ser escriturado a partir do momento em que é divulgado. Queremos garantir que nada falha. Além da poupança que permitimos aos nossos clientes, primamos pela excelência na qualidade do nosso serviço. Faz parte da nossa cultura”, assinala o cofundador Chris Wood.
Com este desafio, a proptech criou um sistema que aplica uma taxa fixa de 3.999 euros pensada para potenciar o nível de poupança dos vendedores imobiliários. Na prática e, através da plataforma, o vendedor pode fazer uma avaliação instantânea do seu imóvel e os compradores podem agendar visitas e fazer ofertas. No seu lançamento no mercado nacional, a Sherlock avançou querer gerir 5% do mercado português nos próximos três anos.
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