Vinci fatura quase 900 milhões com aeroportos nacionais
ANA gerou 894,54 milhões de euros em receitas, um aumento de 7% face ao ano anterior. EBITDA cresceu para 586,4 milhões de euros.
Com o turismo em crescimento, há cada vez mais aviões a aterrar e a levantar nos aeroportos nacionais. São muitos os milhões de passageiros que passam chegam e partem destes — 59,12 milhões –, gerando receitas cada vez maiores para a ANA – Aeroportos de Portugal. Só no ano passado, a Vinci Airports, que detém a concessão, arrecadou quase 900 milhões.
De acordo com as contas da Vinci, citadas pelo Jornal de Negócios (acesso pago), a ANA gerou 894,54 milhões de euros em receitas, um aumento de 7% face ao ano anterior. Ao mesmo tempo, o EBITDA atingiu, em 2019, os 586,4 milhões de euros, valor que traduz um crescimento de 5,6% face ao registado nos mesmos 12 meses de 2018.
A ANA continua, assim, a crescer, gerando mais receitas e EBITDA para a Vinci Airports, mas também mais lucros, embora ainda não sejam conhecidos os resultados líquidos da gestora de aeroportos nacional em 2019.
A ANA foi concessionada aos franceses em 2012, por um período de 50 anos. À data, com o Governo de Passos Coelho — e com a troika no país — pagou 3.080 milhões de euros, com 700 milhões de dívida, um negócio que tem sido alvo de duras críticas por parte do atual Executivo.
A privatização da ANA foi, recentemente, apelidada de “danosa” para os interesses do Estado por Pedro Nuno Santos. “Foi um péssimo negócio para o Estado. Foi a privatização mais danosa para o interesse público e não há forma mais doce de o dizer”, disse o ministro das Infraestruturas. “Podemos estar a falar do negócio com a maior taxa de rentabilidade do país”, atirou, em entrevista ao Expresso.
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