Brexit obriga Banco de Portugal a dar 28,6 milhões ao BCE
Reforço será necessário para compensar a saída do Banco de Inglaterra, que era um dos maiores "acionistas" do BCE.
A saída do Reino Unido da União Europeia vai obrigar ao reforço da contribuição do Banco de Portugal (BdP) para o Banco Central Europeu (BCE). Reforço será necessário para compensar a saída do Banco de Inglaterra, que era um dos maiores “acionistas” do BCE, avança o Jornal de Negócios (acesso pago), nesta sexta-feira.
A entidade liderada por Carlos Costa terá assim de pagar 28,6 milhões de euros em duas tranches iguais no final de 2021 e 2022, aumentando o capital realizado de 177,5 milhões de euros para 206,1 milhões de euros.
Esse acréscimo resulta da redistribuição da participação do Banco de Inglaterra — 14,3% — pelos bancos centrais nacionais da Zona Euro e da União Europeia que irá permitir que o capital total do BCE se mantenha estável nos 10,8 mil milhões de euros.
O BdP, a par dos restantes bancos centrais nacionais, terá assim de compensar a totalidade da quota-parte dos 14,3% que lhe cabe, com a contribuição acrescida desses cerca de 28 milhões de euros.
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