Dados do emprego tiram entusiasmo a Wall Street
Wall Street está no vermelho, seguindo a tendência das praças europeias. Relatório sobre a criação de emprego prejudica as bolsas norte-americanas.
Os principais índices norte-americanos estão em queda, depois de quarto sessões consecutivas a subir em que tocaram novos máximos históricos. Seguem a tendência dos mercados europeus, mas, neste caso, a serem prejudicados pelos dados relativos à criação de emprego na maior economia do mundo.
O Departamento do Trabalho norte-americano reviu em baixa os números relativos ao mercado laboral dos Estados Unidos da América. Apesar de o emprego ter acelerado em janeiro, o relatório divulgado esta sexta-feira revela que a maior economia do mundo criou menos 5.140 postos de trabalho do que o que se tem registado nos meses anteriores.
Estes dados aquém do esperado, reavivam os receios em torno do crescimento dos EUA, isto no mesmo dia em que a S&P veio cortar a previsão de crescimento para a segunda maior economia do mundo, a China, por causa do coronavírus. Vê um crescimento de 5%.
As perspetivas menos positivas para a economia estão a pesar nas cotações do petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência para a Europa, desvaloriza 0,86% para 54,46 dólares por barril. Já o WTI, de referência para os mercados norte-americanos, cai 1,33% para 50,27 dólares, pesando nas cotadas do setor.
Nesse contexto, o S&P 500 desvaloriza 0,37% para 3.333,40 pontos, ao mesmo tempo, que o industrial Dow Jones recua 0,45% para 29.246,82 pontos. Já o Nasdaq cai 0,49%, para os 9.525,22 pontos.
Entre as empresas, além das petrolíferas, que recuam com a queda da matéria-prima, está também em destaque a Uber, neste caso pela positiva.
A plataforma de transporte segue a valorizar 5,88% para 39,23 dólares, isto depois de ter apresentado resultados que superaram as expectativas do mercado. No quarto trimestre de 2019 as receitas atingiram os 4,07 mil milhões de euros, superando os 3,73 mil milhões antecipados pelos analistas.
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