Boris Johnson faz remodelação. Sunak fica com as Finanças
Boris Johnson está a fazer remodelações dentro do Executivo. O ministro das Finanças demitiu-se por não aceitar as condições exigidas para se manter no cargo. Já há substituto.
Menos de dois meses depois de ter sido reeleito, Boris Johnson avança com uma remodelação governamental. O primeiro-ministro decidiu substituir os titulares de várias pastas, mas não queria mexer na das Finanças. Contudo, à luz das novas exigências, o ministro anunciou a demissão, tendo sido nomeado para o lugar Rishi Sunak.
O ministro das Finanças britânico, Sajid Javid, não estaria no lote das baixas previstas por Boris para a remodelação governativa, contudo, demitiu-se depois de não aceitar as condições avançadas pelo primeiro-ministro para se manter no cargo. O ministro teria que dispensar todos os seus conselheiros, devido a divergências entre estes e a equipa do primeiro-ministro, condição que não aceitou, avança a BBC News (acesso livre, conteúdo em inglês).
“O primeiro-ministro disse que [Javid] tinha de demitir todos os seus conselheiros especiais e substitui-los por conselheiros do número 10 [de Downing Street]”, disse uma fonte próxima à BBC, acrescentando que “nenhum ministro que se preze” poderia aceitar tal condição.
Esta saída não era, no entanto, expectável. Ainda assim, segundo a mesma publicação, Boris Johnson prepara-se para criar uma equipa de conselheiros conjunta, que trabalhe em simultâneo para si e para o ministério das Finanças.
Entretanto, Rishi Sunak, atual secretário de Estado do Tesouro, já foi anunciado para substituir Sajid Javid, na pasta das Finanças, conforme avançado pelo The Guardian (acesso livre, conteúdo livre).
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Para já há ainda mais quatro baixas de peso a caírem são elas: Theresa Villiers, ministra do Ambiente, Andrea Leadsom, ministra da Economia, e Julian Smith, ministro para a Irlanda do Norte, bem como Geoffrey Cox, procurador-geral.
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Contudo, esta remodelação não afeta apenas as altas figuras do Estado. Esther McVey, secretária de Estado da Habitação e do Planeamento, foi das primeiras a cair, juntando-se Nusrat Ghani, secretária de Estado dos Transportes, e Chris Skidmore, responsável pela Educação. Também George Freeman deixa de ser secretário de Estado.
Com esta remodelação, o primeiro-ministro pretende promover uma geração de talentos” que continuará a ser promovida nos próximos anos. Ao mesmo tempo que “recompensará os parlamentares que trabalharam duro para cumprir as prioridades deste governo”, refere uma fonte de Downing Street, ao The Guardian.
(Notícia atualizada às 13h26)
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